insta_rio.suburbano_zona norte etc

Mais ou Menos Isso – Traumas infantis suburbanos

insta_rio.suburbano_zona norte etc

Foto: Reprodução Instagram @rio.suburbano

Não ter ido o quanto eu gostaria a night do Boliche

Isolar a bola na casa do vizinho e não conseguir pegar de volta

Todos os palhaços daqueles circos da Praça Onze

Em vez de um Game Boy, no máximo ter tido aquele jogo de tetris comprado num camelô

Não ter ganhado a mochila da Company pra usar no Pedro II do Engenho Novo

Ter comido menos balas por acreditar que o moço que vendia na porta da escola colocava drogas nelas

Apostar – e perder – vários Tazos jogando com a turma da rua

Ter perdido o Show da Xuxa no Imperator

Ir pro colégio de ônibus e acordar depois do ponto porque dormiu

Ter comido pouca esfiha do Habib’s quando ela só custava 39 centavos

Leo Valpassos e Lucas Ribeiro www.facebook.com/maisoumenosisso

*As opiniões publicadas nesta coluna são de responsabilidade integral dos autores e não representam necessariamente a opinião deste site.

CMC_PALESTRAS_2-08 (1)_BLOG

Dica ZN – Circuito Moda Carioca com Carol Rabello

Alô, ZN!!! Começando a semana com uma ótima notícia! Nos dias 2, 3 e 4/10 rola mais uma edição do Circuito Moda Carioca​. Além das ótimas peças a preço de fábrica, o evento também promove ciclos de palestras, oficinas e diversas atividades.

Na última edição estivemos por lá e o sucesso foi tanto que estaremos presentes novamente, e estamos preparando uma ação incrível para o nossos leitores que iremos divulgar em breve. Mas você já pode garantir o seu lugar na palestra da nossa editora, Carol Rabello, falando sobre a proposta de repensar o Rio de Janeiro, tendo a zona norte como ponto de partida, reconhecendo a região como polo criativo e cultural da cidade.

Clique NA IMAGEM para saber como participar e garanta a sua vaga! Nos vemos por lá!

CMC_PALESTRAS_2-08 (1)_BLOG

Desirre Cher_zn colaborativa

Dica ZN – Luciana Avellar mergulha no espelho de quatro drag queens para contar as vidas dessas rainhas

*Com a colaboração de Rafael Moura

O termo Drag Queen surgiu por volta de 1870, nos Estado Unidos. Já na vida da jornalista e fotógrafa Luciana Avellar, esse universo começou a “montar” sua carreira há 10 anos quando fez sua primeira exposição individual “Ele é Carioca” que reuniu fotos de drags e transformistas posando como personagens do Rio de Janeiro. “A ideia foi construir drags transgressoras em capas de revistas, porque elas ainda estavam no underground. Me trouxe muita felicidade e visibilidade porque era um tema que ninguém falava”.

Agora Luciana resolve trazer esses personagens para o sol com o filme “Vida de Rainha” que está em financiamento coletivo no site Benfeitoria. “ Sou jornalista e fotógrafa de moda e celebridades há um bom tempo. E a fotografia está fazendo uma transição para o vídeo por conta das mídias digitais e eu resolvi voltar a estudar. Então fui fazer um curso de edição na Escola de Cinema Darcy Ribeiro, no Centro do Rio de Janeiro e o projeto final do curso era fazer um filme, daí surgiu a ideia”, conta animada a jornalista.

Com a finalização do curta a jornalista sentiu a necessidade de contar essa história que ao longo desses últimos 10 anos foi evoluindo e ganhando novas páginas. “No documentário é ele quem nos dirige. Ele toma vida e o assunto ou personagens é quem vai direcionando, por isso virou um longa”, explica a fotógrafa.

Nos anos 90 existia um fervo por conta do modismo de drag queens por conta da grande quantidade de boates da Zona Sul; e com uma mudança no perfil das casas, essas artistas foram acolhidas pelas boates da Zona Norte, elas dominam os palcos. “Existe uma hiper varlorização do que é novo, e a história vai se apagando… é um filme de urgência”, completa a jornalista.

Vida de Rainha

Atualmente existe um grande movimento para falar das Drag Queens por conta do enorme sucesso do reality show Ru Paul’s Drag Race. E com o surgimento de uma nova geração de profissionais “achei que o assunto está em alta e com meu olhar de jornalista resolvi contar essa história desde os anos 90 de maneira totalmente humanizada e desmitificando esse estigma de luxo e glamour”, diz Avellar.

O filme mostra o dia a dia desses artistas que ganham a vida trabalhando com a alteração do gênero como arte. O objetivo do documentário é debater os tabus de identidade e humanizar o ofício que ao mesmo tempo é artístico, e também fonte de renda. É desmistificar o clichê da exposição do Gay rotulado com sexo e prostituição.

Se trata de um recorte histórico dos artistas e das casas noturnas da cidade do Rio de Janeiro destacando o subúrbio, desde o período onde ainda eram conhecidos como transformistas até a cena atual com os novos rumos da internet.

O documentário conta com relatos dessas pessoas que sofrem na pele o preço de uma escolha pessoal, seja através de seu corpo, seu trabalho ou de sua orientação sexual. O filme mostrará a rotina das personagens que sustentam a si e a família com a uma média de 12 shows por semana. O cansaço físico, os códigos de beleza e a chegada da idade serão temas recorrentes. “O fato de fotografar moda me ajuda a caracterizar visualmente o estilo do filme. Eu estou abusando da realidade e da linguagem estética colorida de moda”, diz Luciana.

A equipe conta com Luciana Avelar (direção, câmera e edição), Antonio K.Valo (produção executiva), Juliete Yu-Ming e Clarice Lissovsky (câmera) e Luiz Alfredo Vernieri Lopes (pós produção)

As rainhas

Desirre Cher_zn colaborativa

Desirre Cher | Foto: Reprodução Facebook

A primeira é Desiree Cher, cover oficial da cantora Cher, que tem formação de ator e começou sua carreira “apadrinhada” pela mãe drag, Rose Bombom (umas das precursoras que faleceu em dezembro de 2011). Já Samara Rios que comanda o talk show “Programa da Samara”, na TVC Petrópolis, funciona como o fio condutor dessa história que tem os bastidores filmados pela diretora do longa. Samara e Desiree possuem um fã clube enorme. “A Desiree me apresentou as outras duas personagens: a caricata Lord Talent, uma caricata; e a fashionista Vick Diamonds que é hostess da boate 1140 e maquiador profissional. A ideia é que essa documentário seja uma fonte de troca de conhecimento e informação”.

O financiamento

“O financiamento coletivo é uma loucura. É o olho do furacão. Porque a cultura no Brasil é uma falência. O público em geral ainda não entende muito bem a proposta e a importância desse tipo de apoio. Eu acho maravilhoso, mas é preciso amadurecer um pouco”, e completa, além do site, “estou fazendo a venda das “recompensas” ao vivo, nas boates e festas gays, é um pouco cansativo, mas é válido para consolidar esse projeto”. O projeto fica disponível para apoio até o dia 14 deste mês, então corre!

PARA PARTICIPAR DO FINANCIAMENTO COLETIVO, CLIQUE AQUI.

Roda do Méier

ZN Colaborativa – Roda Cultural do Méier

O Bê Lima é super parceiro do blog e, além de fazer parte da equipe de produção do Leão Etíope do Méier, é um fotógrafo sensacional.

Ele participou da Roda Cultural do Méier e fez o registro de uma noite linda de muita música e rima, que você confere na galeria abaixo.

E pra quem não conhece, a Roda acontece todas as quartas, às 19h, na mini ramp próxima à estação de trem do Méier. Hoje tem! É só chegar por lá pra conferir.

[flagallery gid=4]

Também quer participar com o seu registro de algum evento lindo que viu pela ZN? Clica aqui pra saber como participar!

insta_felipepanama_zonanorteetc

Mais ou Menos Isso – O ano passa na Zona Norte

insta_felipepanama_zonanorteetc

Foto: Reprodução Instagram @felipepanama

Em janeiro, bate um calor danado em Madureira

Fevereiro vive cheio de Clóvis na rua

As águas de março descem o Rio Maracanã

O metrô vai se expandir para o subúrbio? 1º de abril

Igreja dos Capuchinhos se emociona no mês das noivas

Os sinos batem sem cessar no dia 24 de junho

A Quinta é das crianças nas férias de julho

Os filhos levam seus pais ao jogo no segundo domingo de agosto

A Floresta da Tijuca fica mais colorida em setembro

Sentado na estação de Deodoro, outubro passa voando

No início de novembro, Inhaúma faz 1 minuto de silêncio

Já em dezembro, as rolhas compradas no CADEG estouram

 

Leo Valpassos e Lucas Ribeiro www.facebook.com/maisoumenosisso

*As opiniões publicadas nesta coluna são de responsabilidade integral dos autores e não representam necessariamente a opinião deste site.