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Rio 450 anos – ZN na História – Tijuca

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Foto: Reprodução Instagram @mari_laba

1- Origem do nome do bairro: Origem indígena, “TY YUC”, significando “água podre, charco ou brejo”.

2- Referia-se às lagoas da atual Barra da Tijuca, depois passou para as montanhas, floresta e vertente oposta, correspondendo à antiga região do Andaraí Pequeno que, entre os séculos XIX e XX, transformou-se no atual bairro.

3- No início do século XVIII, a população do pequeno núcleo urbano que constituía a Cidade já fazia passeios até a Serra da Tijuca. Começou a florescer um lugarejo cercado de chácaras, vivendas e até mansões de ricos e nobres.

4- No ano de 1812, embora continuasse como freguesia rural, ocorreu uma intensa ocupação da área e, a partir de 1818, o governo começou a tomar medidas para coibir o desmatamento.

5- O primeiro núcleo de loteamento-arruamento foi o bairro da Fábrica das Chitas, no entorno do Largo da Fábrica (atual Praça Sãenz Pena).

6- No início do século XX, seus morros começam a ser ocupados, surgindo a primeira favela do bairro, a do Morro do Salgueiro. As favelas do Borel e da Formiga surgem logo depois.

7- A partir dos anos 30 e 40 o bairro começa a ser ocupado por uma classe média com valores tradicionais e conservadores, destacando-se dos demais bairros da Zona Norte por seu passado aristocrático, cujo extremo de identidade coletiva leva a população a criar o uso da expressão “tijucanos”, que não encontra equivalente em nenhum outro bairro da cidade.

8- O bairro abriga educandários tradicionais da cidade, além de clubes sociais e desportivos, como também importantes construções históricas.

9- O bairro se destaca historicamente por três aspectos: pelo seu pioneirismo na indústria, na educação e por abrigar marcos culturais da Cidade.

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

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Rio 450 anos – ZN na Historia – Cascadura

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Foto: Reprodução Instagram @caminhosdecascadura

1- Origem do nome do bairro 1: A inglesa Maria Graham, em 1824, relata um passeio à Fazenda Real de Santa Cruz e faz referência ao local como “Casca D’Ouro”.

2- Origem do nome do bairro 2: Remonta ao fato da dificuldade que os operários tiveram para abrir, com picaretas, a pedreira na construção da Estrada de Ferro, e a chamavam de “Cascadura”.

3- Origem do nome do bairro 3: Um dos seus primeiros moradores era um comerciante fechado para negociações, “Casca” e para fazer doações “duro”, daí o “cascadura”.

4- Por volta de 1870, foi erguida a primeira capela da região, dedicada a Nossa Senhora do Amparo, em terras doadas por Joaquim Antonio de Oliveira.

5- A estação de Cascadura foi inaugurada em 29 de março de 1858.

6- O primeiro Hospital de Tísicos do Brasil, Hospital Nossa Senhora das Dores, em estilo suíço, com seis pavilhões, permaneceu voltado somente para os doentes de tuberculose.

7- A principal elevação do bairro é o Morro da Bica, com 251 metros ocupados, em suas encostas, pela comunidade Vila Campinho.

8- Na Rua Ferraz foi implantado em 1982, o Parque Orlando Leite com 2,72 hectares, importante espaço de lazer arborizado, com quadras esportivas.

9- O primeiro supermercados do Brasil foi inaugurado nesse bairro, prédio este que hoje funciona o Supermercados Vianense, na Praça Nossa Senhora do Amparo.

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

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Rio 450 anos – ZN na História – Olaria

O nosso passeio chega hoje ao bairro de Olaria.

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Foto: Reprodução Instagram @tatymaria

1- Origem do nome do bairro: Em 1820, Francisco José Pereira Rego comprou terras entre o Caminho da Matriz e o Morro da Penha. Ali, a família Rego viria a instalar várias olarias para atender a vizinhança, aproveitando o terreno de barro vermelho. Outras fábricas de tijolos surgiram fazendo com que o local ficasse conhecido como “região das olarias”.

2- Duas famílias foram pioneiras em Olaria: a dos Rego e a dos Nunes.

3- Por volta de 1900, eram grandes proprietários na região João Gualberto Nabor do Rego (o Noca), o Barão de Monte Castelo, o Visconde de Morais, Luiz Pacheco e Custódio Nunes.

4- Noca Rego abriu várias ruas com nomes de sua família, como a Leopoldina Rego, Antonio Rego, entre outras.

5- Já Custódio Nunes conseguiu permissão da Prefeitura, para abatedouro de bois que, em sociedade com Quincas Leandro, daria origem ao Matadouro da Penha (1910), cujo campo de boiada era chamado de “Invernada de Olaria”.

6- Somente em 1917, a Estação Olaria (depois Pedro Ernesto, que acabou não vingando) foi inaugurada, na Estrada de Ferro da Leopoldina.

7- Em 1915, surgiu o Olaria Football Club – depois Olaria Atlético Clube -, cujo estádio foi concluído em 1947, na Rua Bariri.

8- O bairro abrigou diversas salas de cinema, como: Cinema Santa Helena, Cinema Rosário, Cinema Oriente, Cinema São Geraldo, entre outros.

9- Por iniciativa do Governo Vargas fora construído, em 1945, o conjunto residencial do IAPC (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários) que representou um grande avanço em termos de solução de moradia.

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985 e pela Lei N° 2.055 de 9 de dezembro de 1993, que delimita a R.A. e o Bairro do Complexo do Alemão e pela Lei N° 2.119 de 19 de janeiro de 1994 que cria o bairro da Maré.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

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Rio 450 anos – ZN na História – Cacuia

Continuando nosso tour, chegamos ao bairro da Cacuia.

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Registro noturno do bairro da Cacuia | Foto: Reprodução Instagram @nessatyro

1- Origem do nome do bairro: Em indígena, Cacuia significa CAÁ “morro” e CUYA “vaso de beber”, ou seja, “Morro da Cuia”.

2- O bairro fica localizado dentro da Ilha do Governador.

3- No século XIX, existiu na região a próspera Fazenda São Sebastião, com atividades voltadas para a exploração de cal de mariscos e a extração de saibro.

4- Sua proprietária, a viúva Amaral, a vendeu em 1871 à Marinha e a área tornou-se militar.

5- Na época do Presidente Floriano Peixoto, ocorreu a revolta da Armada (1893), envolvendo os revoltosos almirantes Custódio e Saldanha, o capitão Negreiros e o general “Florianista” Silva Teles, morto ao tentar ocupar a antiga escola de aprendizes marinheiros.

6- A Área de Proteção Ambiental e Recuperação Urbana – APARU do Jequiá, instituída por decreto municipal de 1993, inclui sítios arqueológicos, compostos pelo acúmulo de conchas deixadas pelas antigas tribos que habitavam o litoral.

7- Dentro da reserva, fica a colônia de pescadores Almirante Gomes Pereira, conhecida como Colônia Z-10, em local cedido pela Marinha em 1920.

8- No bairro está instalado o único cemitério da Ilha do Governador, o Cemitério da Cacuia, inaugurado em 1904.

9- O bairro ainda é o berço do Grêmio Recreativo Escola de Samba (G.R.E.S.) União da Ilha do Governador, fundado em 1953.

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

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Rio 450 anos – ZN na História – Caju

Chegamos hoje ao bairro do Caju! Fique ligado por aqui para saber tudo sobre os bairros da ZN nesses 450 anos da cidade do Rio de Janeiro:

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Foto: Cemitério do Caju | Reprodução Instagram @alvesi

1- Origem do nome do bairro: Segundo alguns historiadores, as chácaras e sítios da região tinham muitos cajueiros.

2- Esta localidade foi primeiramente habitada pelo rico comerciante português José Gouveia Freire, sendo comprada pela Família Real, para que Dom João VI tomasse lá, seus banhos medicinais.

3- Desta forma, a região onde está o bairro tornou-se a primeira área de banho de mar da Cidade, frequentada por toda a Família Real, até o reinado de Dom Pedro II.

4- Em 1839, o provedor da Santa Casa, José Clemente Pereira, instalou, no início da Praia do Caju, o primeiro cemitério da Cidade para indigentes.

5- Paulo Guerra, rico proprietário, doou terras no bairro, adquiridas pelo industrial Teixeira de Azevedo que construiu, em 1880, a maior fábrica de tecidos do Brasil, a Fábrica São Lázaro de Tecidos.

6- Com a falência, a fábrica foi vendida ao governo federal e, no local, instalado o novo Arsenal de Guerra, inaugurado em 1892, pelo Presidente Campos Sales.

7- Em 1890, no Morro da Quinta do Caju, o Visconde Ferreira de Almeida montou sua casa de retiro para a velhice desamparada, o Asilo São Luiz.

8- Ainda na década de 1890, o ministro Ferreira Viana levantou o primeiro hospital de isolamento do Rio de Janeiro, o Hospital São Sebastião.

9- Ao contrário do que muitos imaginam, a prática de voleibol nas areias das praias começou por volta dos anos de 1910, por jovens remadores do Club Atlhético Cajuense e por militares do Exército Brasileiro.

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto No 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto No 5280, de 23 de agosto de 1985.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

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