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Rio 450 anos – ZN na História – Grajaú

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Foto: Reprodução Instagram @vakaojoawictor

1- Origem do nome do bairro: Homenagem a cidade de Grajaú, terra natal do engenheiro Antônio Eugênio Richard Júnior, que projetou e construiu o bairro, nascido no interior do Maranhão.

2- Inicialmente, o bairro pertencia a uma grande sesmaria doada aos padres jesuítas no século XVI e que foi destinada para o cultivo de cana-de-açúcar, sendo toda a região conhecida pelo nome de Andaraí Grande.

3- No final do século XIX, o termo Andaraí Grande veio a ser abolido, dando origem ao sub-bairro de Aldeia Campista e aos bairros de Vila Isabel e Grajaú em que a primeira rua aberta foi a Estrada do Andarahy, em 1875, hoje Rua Barão de Mesquita.

4-Ao contrário da maioria dos bairros do Rio de Janeiro, o Grajaú foi planejado e surgiu nas primeiras décadas do século XX, edificado sobre um vale, conhecido como Vale dos Elefantes, ao sopé do Maciço da Tijuca, próximo à Pedra do Andaraí.

5- Em 1918, o construtor italiano Francisco Tricárico, que havia se instalado no bairro, sendo fiel a uma promessa que fizera na Itália, quando estudante, construiu a capela de Nossa Senhora da Imaculada Conceição no quintal de casa, a qual tornou-se o centro da vida comunitária nos anos 20.

6- Em 1925, foi fundada a primeira sede do Grajaú Tênis Clube e, devido ao seu nome, o bairro veio a se tornar conhecido na cidade.

7- Na década de 1920, o grupo francês do Credit Foncier associou-se ao capitão de engenheiros Richard e sua companhia fez a urbanização de toda a região, abrindo as ruas do aprazível bairro, centralizado pela Praça Edmundo Rego.

8- Com a construção da igreja matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em 1931, a capela de Nossa Senhora da Imaculada Conceição passou a funcionar apenas em caráter particular.

9- Destaca-se no bairro, tradicionalmente residencial, o Parque Estadual do Grajaú, muito procurado por praticantes do montanhismo. O Parque tem 550.000 metros quadrados dos quais 30.000 são destinados ao lazer da comunidade.

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto No 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto No 5280, de 23 de agosto de 1985.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

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Rio 450 anos – ZN na História – Vila Isabel

E saindo da Tijuca, nosso passeio histórico chega a Vila Isabel!

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Foto: Reprodução Instagram @lucardoso_fotografia

1- Origem do nome do bairro: Homenagem a Princesa Isabel.

2- Todas as terras do bairro eram da Fazenda do Macaco, limitada pelo Rio Joana, pelo Caminho do Cabuçu e pela Serra do Engenho Novo.

3- Dom Pedro I as presenteou à Imperatriz D. Amélia de Beauharnais, Duquesa de Bragança, sendo frequentes os passeios do casal ao local. Com a volta de Dom Pedro a Portugal, a fazenda ficou abandonada, sendo atingida pela epidemia de cólera morbus, em meados do século XIX.

4- O Barão João Batista de Viana Drummond, reconhecendo o potencial comercial da área, procurou o Ministro do Império, solicitando permissão para estabelecer uma linha de ferro-carril ligando a Fazenda do Macaco ao Centro da Cidade.

5- Em 1872, o Barão de Drummond comprou a fazenda e montou a “Companhia Arquitetônica de Villa Izabel” para a promoção de loteamento.

6- Entre 1873 e 1875, a Companhia Ferro-Carril de Vila Isabel estendeu as linhas de bonde para Vila Isabel, inicialmente de tração animal. Em 1909, foi inaugurada a Estação de Bondes de Vila

Isabel, já com tração elétrica.

7- Dotado de um Jardim Zoológico (nele foi criado, em 1884, o “Jogo do Bicho”), o bairro contava com os Clubes Vila Isabel F. C., Confiança Atlético Clube e, mais tarde, a atual Associação Atlética Vila Isabel. Na primeira metade do século XX, foram erguidos a Igreja Nossa Senhora de Lourdes, o Convento da Ajuda e a Igreja de Santo Antônio de Lisboa.

8- Já no século XX, o bairro ganhou fama de vida boêmia e foi o lar dos compositores Noel Rosa, Orestes Barbosa, João de Barro (Braguinha), Almirante e muitos outros.

9- Em 1965, nas comemorações do IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro, o arquiteto Orlando Magdalena teve a ideia de decorar as calçadas do Boulevard 28 de Setembro com mosaicos portugueses desenhando partituras de músicas de grandes compositores da Música Popular Brasileira, o que foi aprovado pelo então governador do Estado da Guanabara, Francisco Negrão de Lima.

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto No 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto No 5280, de 23 de agosto de 1985.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

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Rio 450 anos – ZN na História – Tijuca

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Foto: Reprodução Instagram @mari_laba

1- Origem do nome do bairro: Origem indígena, “TY YUC”, significando “água podre, charco ou brejo”.

2- Referia-se às lagoas da atual Barra da Tijuca, depois passou para as montanhas, floresta e vertente oposta, correspondendo à antiga região do Andaraí Pequeno que, entre os séculos XIX e XX, transformou-se no atual bairro.

3- No início do século XVIII, a população do pequeno núcleo urbano que constituía a Cidade já fazia passeios até a Serra da Tijuca. Começou a florescer um lugarejo cercado de chácaras, vivendas e até mansões de ricos e nobres.

4- No ano de 1812, embora continuasse como freguesia rural, ocorreu uma intensa ocupação da área e, a partir de 1818, o governo começou a tomar medidas para coibir o desmatamento.

5- O primeiro núcleo de loteamento-arruamento foi o bairro da Fábrica das Chitas, no entorno do Largo da Fábrica (atual Praça Sãenz Pena).

6- No início do século XX, seus morros começam a ser ocupados, surgindo a primeira favela do bairro, a do Morro do Salgueiro. As favelas do Borel e da Formiga surgem logo depois.

7- A partir dos anos 30 e 40 o bairro começa a ser ocupado por uma classe média com valores tradicionais e conservadores, destacando-se dos demais bairros da Zona Norte por seu passado aristocrático, cujo extremo de identidade coletiva leva a população a criar o uso da expressão “tijucanos”, que não encontra equivalente em nenhum outro bairro da cidade.

8- O bairro abriga educandários tradicionais da cidade, além de clubes sociais e desportivos, como também importantes construções históricas.

9- O bairro se destaca historicamente por três aspectos: pelo seu pioneirismo na indústria, na educação e por abrigar marcos culturais da Cidade.

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

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Rio 450 anos – ZN na Historia – Cascadura

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Foto: Reprodução Instagram @caminhosdecascadura

1- Origem do nome do bairro 1: A inglesa Maria Graham, em 1824, relata um passeio à Fazenda Real de Santa Cruz e faz referência ao local como “Casca D’Ouro”.

2- Origem do nome do bairro 2: Remonta ao fato da dificuldade que os operários tiveram para abrir, com picaretas, a pedreira na construção da Estrada de Ferro, e a chamavam de “Cascadura”.

3- Origem do nome do bairro 3: Um dos seus primeiros moradores era um comerciante fechado para negociações, “Casca” e para fazer doações “duro”, daí o “cascadura”.

4- Por volta de 1870, foi erguida a primeira capela da região, dedicada a Nossa Senhora do Amparo, em terras doadas por Joaquim Antonio de Oliveira.

5- A estação de Cascadura foi inaugurada em 29 de março de 1858.

6- O primeiro Hospital de Tísicos do Brasil, Hospital Nossa Senhora das Dores, em estilo suíço, com seis pavilhões, permaneceu voltado somente para os doentes de tuberculose.

7- A principal elevação do bairro é o Morro da Bica, com 251 metros ocupados, em suas encostas, pela comunidade Vila Campinho.

8- Na Rua Ferraz foi implantado em 1982, o Parque Orlando Leite com 2,72 hectares, importante espaço de lazer arborizado, com quadras esportivas.

9- O primeiro supermercados do Brasil foi inaugurado nesse bairro, prédio este que hoje funciona o Supermercados Vianense, na Praça Nossa Senhora do Amparo.

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

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Rio 450 anos – ZN na História – Olaria

O nosso passeio chega hoje ao bairro de Olaria.

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Foto: Reprodução Instagram @tatymaria

1- Origem do nome do bairro: Em 1820, Francisco José Pereira Rego comprou terras entre o Caminho da Matriz e o Morro da Penha. Ali, a família Rego viria a instalar várias olarias para atender a vizinhança, aproveitando o terreno de barro vermelho. Outras fábricas de tijolos surgiram fazendo com que o local ficasse conhecido como “região das olarias”.

2- Duas famílias foram pioneiras em Olaria: a dos Rego e a dos Nunes.

3- Por volta de 1900, eram grandes proprietários na região João Gualberto Nabor do Rego (o Noca), o Barão de Monte Castelo, o Visconde de Morais, Luiz Pacheco e Custódio Nunes.

4- Noca Rego abriu várias ruas com nomes de sua família, como a Leopoldina Rego, Antonio Rego, entre outras.

5- Já Custódio Nunes conseguiu permissão da Prefeitura, para abatedouro de bois que, em sociedade com Quincas Leandro, daria origem ao Matadouro da Penha (1910), cujo campo de boiada era chamado de “Invernada de Olaria”.

6- Somente em 1917, a Estação Olaria (depois Pedro Ernesto, que acabou não vingando) foi inaugurada, na Estrada de Ferro da Leopoldina.

7- Em 1915, surgiu o Olaria Football Club – depois Olaria Atlético Clube -, cujo estádio foi concluído em 1947, na Rua Bariri.

8- O bairro abrigou diversas salas de cinema, como: Cinema Santa Helena, Cinema Rosário, Cinema Oriente, Cinema São Geraldo, entre outros.

9- Por iniciativa do Governo Vargas fora construído, em 1945, o conjunto residencial do IAPC (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários) que representou um grande avanço em termos de solução de moradia.

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985 e pela Lei N° 2.055 de 9 de dezembro de 1993, que delimita a R.A. e o Bairro do Complexo do Alemão e pela Lei N° 2.119 de 19 de janeiro de 1994 que cria o bairro da Maré.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

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