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ZN Entrevista – Pedro Luís

O projeto Verão nas Arenas terminou, mas fica a saudade dessa importante iniciativa de levar artistas para se apresentar a preços populares, levando arte e música boa para todos os cantos da cidade.

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Foto: Fabiano Albergaria

Fechando o projeto, a junção das sonoridades de Mahmundi e Pedro Luís ocuparam o palco da Arena Dicró, na Penha e, antes de entrar no palco, trocamos uma ideia com o músico tijucano, que relembrou sua infância ao falar sobre a música “Tempo de Menino”, trilha sonora do filme “Saens Peña”.

O mundo mudou bastante. Do meu tempo de menino pros dias de hoje, as crianças ficaram mais conectadas, com possibilidades virtuais. Hoje se desfruta muito menos do que se desfrutava, o que faz diferença na interação e no cuidado de um com o outro. As pessoas hoje em dia são mais isoladas  já desde pequenas. O novo tempo de menino está se forjando. Mas não temos que ser saudosistas. O mais importante é encontrar as possibilidades de respiração física, real, nesse tempo que estamos vivendo, em que o mundo está muito instável, existe medo de se estar na rua, insegurança. Depende das próprias pessoas fazerem este movimento de virada, criar esse novo tipo de convivência.

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Foto: Fabiano Albergaria

Sobre ser suburbano, Pedro Luís atribui esse crescimento na Zona Norte à grande versatilidade e criatividade de suas composições.

A Zona Norte influencia em grau muito grande porque na verdade a minha música tem muito a linguagem da rua, coisas que aprendi em casa e nos meios em que frequentei. Tem a ver com a minha infância, quando se tinha muita brincadeira de rua,  com muitos elementos importantes de linguagem e de informalidade que acabaram se tornando ingredientes da minha história como compositor.

O música já passou por diversas fases em sua carreira, com inúmeras composições cantadas por vozes célebres da música nacional e que acabaram se tornando o repertório do show. Em “Por Elas”, Pedro apresenta as principais criações gravadas por nomes como Roberta Sá, Marina Lima, Zélia Duncan, Adriana Calcanhotto, entre outras. Além dessas criações, também participou de projetos como “Pedro Luís e A Parede” e o “Monobloco”, em que experimentou uma mistura de sucesso entre marchinhas de carnaval, samba e funk.

Eu não tenho preconceito com linguagem nenhuma, musical ou de expressão. Muito pelo contrário, com o Monobloco já tive essa aproximação com o funk resgatando um pouco do que estava esquecido desde os anos 90. Fizemos um evento junto com a velha guarda do funk: Junior e Leonardo, Cidinho e Doca, a galera todas dos primeiros funks. Eu ainda tenho o LP do Rap Brasil, com todos os funks clássicos “O Endereço dos Bailes”, “O Rap da Felicidade” e vários dessa primeira leva. Então pra mim o funk sempre foi uma referência importante e depois com o Monobloco participamos desse movimento que foi inesquecível e importante pra tudo isso que está acontecendo hoje.

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Foto: Fabiano Albergaria

E sobre o show na Arena Dicró, Pedro era só alegria. Ele chegou cedo ao local, montou uma mesa de ping pong logo antes da passagem de som, se divertiu com o público e ficou encantado com o espaço. O cantor ressaltou a importância dos movimentos culturais na ZN, não só nas arenas, mas também nas ruas

Eu tive a oportunidade de tocar em diversas lonas da cidade com a PLAP e já era um respiro e uma tentativa de retomada dessas áreas, foi muito bom. Agora com as arenas que tem uma estrutura mais moderna, é mais legal ainda ver projetos como esse sendo promovidos a preços simbólicos para o público. Isso tudo é muito importante nesse projeto de reativar possibilidades em lugares que são menos favorecidos por questões históricas mas que ao mesmo tempo favorecidos com a benção da criação há muitos anos. Toda essa movimentação é fundamental e as pessoas tem que ficar ligadas e participar, a iniciativa privada tem que promover isso porque também ajuda na auto estima do cidadão para que ele se sinta atuante e ativo, já que é ele que vai mudar esse quadro “doido” que tá aí!

Que venham mais shows e projetos como esse!

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ZN Entrevista – Lenine

Na última quarta-feira tivemos o prazer de assistir Lenine em mais uma edição do Verão nas Arenas, desta vez ocupando o palco da Arena Dicró, na Penha. O show mais intimista, que trouxe o artista em apresentação voz e violão, contou com a animação do público para acompanhar com palmas e gritos emocionados a presença do artista.

Antes do show, o cantor recebeu a imprensa e contou um pouco de sua trajetória em mais de 30 anos de carreira e a participação no incrível projeto das arenas.

Tocar no RJ é tocar em casa. Estou aqui há trinta e tantos anos, criei dois filhos e diferentemente de quem nasce no Rio pra quem o escolhe, é bacana porque a cidade exerce toda uma sensualidade, então eu conheço mais o Rio do que a minha mulher que é nascida aqui. Eu sei das dimensões desse Rio, porque eu já frequento elas, e agora com o projeto da Arena é muito bacana porque tem um investimento, a ponto de dar estrutura sem sucatear o que você faz, podendo levar o seu trabalho a vários lugares, além do que, o fato de ser subsidiado. Isso é maravilhoso, porque dá oportunidade real para quem assiste, que não teria como pagar o preço real de quanto custa o ingresso. Esse incentivo faz parte de uma vertente da educação, por outro lado para nós artistas, é uma oportunidade de mensurar como a música da gente chega em outros nichos que a gente só intui. Meu elo se dá com o público quando eu toco.

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Foto: Fabiano Albergaria

Sobre a relação com os espaço populares e ocupação das ruas, Lenine relembra o início do “Suvaco de Cristo” e reafirma a alegria de fazer parte do carnaval carioca

Eu me sinto com uma certa paternidade com o carnaval de rua do Rio. Eu sou da época do Suvaco, do Simpatia… aquilo eram os primórdios. Não existia carnaval de rua no Rio de Janeiro e hoje você vê esses eventos, isso tudo é uma nova maneira de celebrar a rua do Rio.

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Foto: Fabiano Albergaria

O músico encerra o papo com uma declaração apaixonada sobre sua profissão, que é uma extensão de seu ser afirmando

Música é minha religião, a minha igreja. Eu ritualizei o que eu faço a ponto de ser a minha espiritualidade. Quando eu subo no palco agradeço ao deus da intuição por conseguir captar a alma de algumas pessoas naquele momento. A música tem essa ferramenta, a hora do clique… eu vivo perseguindo esse clique porque aí não precisa de palavra, eu consigo tocar a alma de cada um e é isso que eu busco.

E alguém duvida que ele consiga?

O vídeo completo da entrevista você confere em breve no canal dos nossos parceiros do Subsolo. E hoje tem mais! Hoje a Arena Jovelina Pérola Negra, na Pavuna, recebe Mahmundi e Pedro Luís, show que também chega à Arena Dicró na próxima semana. Fique ligado por aqui para saber a programação completa na nossa agenda cultural!

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ZN Entrevista – Planar e Stereophant

Aproveitamos o fim de semana para relembrar o que rolou na última noite de Imperator Novo Rock, que trouxe para o palco do Imperator as bandas Planar e Stereophant. O projeto, que tem como objetivo trazer para a Zona Norte novos nomes da cena rock da cidade, mais uma vez foi só sucesso e provou que o Méier é muito rock’n’roll. Confira abaixo as fotos do que rolou e as entrevistas com as bandas desta quinta edição.

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A banda Planar

O Planar passou por um processo de um ano ao lado do produtor Patrick Laplan, responsável por trabalhos com nomes como Los Hermanos, para a criação de “Invasão”, seu primeiro álbum de estúdio. O resultado é uma estreia com sucesso de público e crítica,  com show impecável e músicas incríveis. O lançamento foi no Solar de Botafogo, mas apresentar o trabalho na Zona Norte foi uma responsabilidade a mais, já que a região tem forte cultura rock

A Zona Norte já tem um rock muito pulsante, é intrínseco da região. Pra gente é maravilhoso poder trazer o show do disco pra cá, que já era uma ideia nossa e o convite de tocar aqui no Imperator foi perfeito, porque aqui tem uma estrutura perfeita em termos de som, luz, equipe… O Imperator faz parte da história do RJ.

Sobre a repercussão de “Invasão”, a banda é só alegria

O processo de criação foi diferente porque chamamos o produtor para fazer o disco sem ter o disco pronto. Nós nunca tínhamos feito isso. Algumas músicas que nós gostávamos estavam na gaveta e tínhamos que completar o disco para chegar a 10 músicas, juntando novas composições, com essa guardadas e algumas do EP. Tivemos bastante tempo pra criar e isso foi bom e ruim, porque não tem um relógio te pressionando, mas você se perde refazendo músicas que já estariam prontas. Foi um processo muito prazeroso, estávamos sempre rodeados de amigos, tivemos tempo de parar pra pensar, tomar um café, ter novas ideias e no final o disco ficou com 11 músicas e uma ótima repercussão, já tem até fã tatuando uma das nossas letras!

E aí foi só a banda subir ao palco para constatarmos o verdadeiro sucesso dessa Invasão!

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O vocalista Leonardo Braga, responsável pela maioria das letras do Planar | Foto: Fabiano Albergaria

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A banda Planar apresentou seu álbum de estreia “Invasão”, no palco do Imperator | Foto: Fabiano Albergaria

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Roberta Dittz, da banda Canto Cego, participou no show do Planar | Foto: Fabiano Albergaria

Já os motivos da Stereophant para comemoração foram a série de shows incríveis dos quais a banda participou em 2014. Foi um ano ótimo para eles, que tocaram no Circuito Banco do Brasil ao lado do Linkin Park e abriram para o Biffy Clyro no Circo Voador. Para fechar, chegam à Zona Norte para participar do Imperator Novo Rock e se consagrarem como um dos nomes importantes na nova cena rock.

O rock do Rio deve muito à ZN e sempre fomos muito bem acolhidos por aqui. É onde os nossos shows tem a energia mais legal e é incrível estar aqui. Viemos a quase todas as edições e tocar aqui é um privilégio, porque é a melhor casa do Rio de Janeiro abrindo os braços pra nova cena, justamente em um lugar que precisa e valoriza a cultura.

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A Stereophant chega aos palcos do Imperator depois de um ano incrível para a banda | Foto: Fabiano Albergaria

Sobre as realizações de 2014, a banda ainda tem novidades para o fim do ano!

Estamos numa avalanche de coisas boas. Depois de Circo Voador, Circuito Banco do Brasil e Imperator, acabamos de ser convidados para tocar na Rádio Cidade, em um programa para novas bandas. Isso dá uma energia absurda pra gente! 2014 está sendo antológico pra gente e pra 2015 estamos preparando um novo disco e a intenção é continuar essa união com as bandas para que o movimento se torne cada vez maior!

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Alexandre Rosemberg, vocalista da Stereophant, no palco do Imperator | Foto: Fabiano Albergaria

Até a próxima edição do Imperator Novo Rock!

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Rio Música Contemporânea: Até 2015!

Começando a segunda-feira em clima de nostalgia com  as fotos da última edição do ano do Rio Música Contemporânea, que rolou no dia 13/11 no Imperator. E pra quem gostou do projeto, que levou muita música boa para a Zona Norte e apresentou novos artistas da cena carioca, a boa notícia é que em 2015 tem muito mais!

Abaixo você confere um resumo da noite e o papo que tivemos com o rapper De Leve e Qinho, um dos idealizadores do projeto.

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Wladimir Gasper abriu a noite com seus pedais e intervenções eletrônicas | Foto: Fabiano Albergaria

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Em seguida, a parceria com De Leve | Foto: Fabiano Albergaria

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Qinho e Mahmundi também se apresentaram juntos | Foto: Fabiano Albergaria

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Hyldon foi o convidado da noite, relembrando clássicos como “Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda” | Foto: Fabiano Albergaria

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A cantora Marcela Vale, a Mahmundi, encantou a todos com sua voz e garantiu a presença feminina da noite | Foto: Fabiano Albergaria

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Noite linda pra fechar a última edição de 2014 do projeto | Foto: Fabiano Albergaria

Pós-show e o encontramos o rapper De Leve em total êxtase no camarim, logo após sua participação no show de encerramento do projeto. Ele, que agora é morador do bairro do Rocha, adorou a experiência deste novo formato de show, em que os artistas se revezam em maravilhosas jams e os estilos musicais são entrelaçados, o que resulta em versões incríveis e inéditas.

É um prazer imenso fazer parte disso depois de tanto tempo trabalhando com música, o pessoal reconhecendo essa estrada. e a minha proposta sempre foi inovadora, então precisou de um tempo pra digerirem a informação e é meio o que aconteceu com a minha música. E o Imperator faz parte da minha vida, vi a obra, a reabertura, venho aqui com o meu filho para ele brincar no terraço. Nunca tinha tocado aqui, mas já tinha visto o espaço, e isso aqui é uma joia e era uma lástima ter um espaço desse parado.

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Foto: Fabiano Albergaria

Sobre a mudança de Niterói para a Zona Norte, o rapper tem gostado muito da nova fase:

Não tem muita diferença porque os dois lugares são meio que centrais. A geografia e o comportamento são iguais. Quem é de Niterói conhece o centro do Rio na palma da mão, eu ficava perto do Rio Antigo e agora estou por aqui, próximo à Mangueira, no Grande Méier.

E pra quem estava com saudade da rima de De Leve, tem trabalho novo na área e o nome é Estalactite

O disco fala sobre um pouco da minha vida de ponta-cabeça. Fiquei um tempo parado e veio o nascimento do meu filho, essa luta diária do autismo, da relação com o autismo e a educação. E eu estou voltando aí com esse EP, com muito gás! Se você canta no microfone você quer ser ouvido, a arte é pra você se expressar.

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De Leve e sua rima no palco do Imperator | Foto: Fabiano Albergaria

E com todo esse sucesso, fica a análise de Qinho sobre essa primeira fase do projeto:

Foi só alegria, festa de final de ano da firma, última do ano e em janeiro estaremos de volta com uma programação especial. Essa última noite foi brilhante! As coisas aconteceram de um jeito muito tranquilo, como era a última nós relaxamos mais, o show foi um pouco mais longe, o público interagiu. Foi uma loucura! A graça é essa, surpreender, continuar com essa mistura, quebrar essas barreiras e conseguir criar essa improvisação. Vamos continuar assim!

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Qinho faz um balanço positivo do projeto e promete novidades pra 2015! |Foto: Fabiano Albergaria

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ZN Entrevista – Rony Meisler, da Reserva

A Reserva é um dos principais nomes da moda masculina no país. Marca relativamente nova se pensarmos num mercado de nomes um tanto tradicionais, mas repleta de experiência, carisma e com um caminho de algumas polêmicas, mas muito, muito sucesso! E a cabeça criativa, inquieta e genial por trás de toda esse enredo é Rony Meisler, sorridente (sim, esse é o cargo dele!) da marca.

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Foto: Divulgação

E quem não conhece a marca do pica-pau? Com 8 anos de estrada, a Reserva chega ao Norte Shopping, um dos principais pontos de venda da Zona Norte, com uma super loja, trazendo para a região mais uma ótima opção de compras para os antenados da área. Mas muito mais do que moda, Rony se preocupa com a verdade que ele passa aos seus consumidores, afirmando que o produto não é somente a roupa, e com uma explicação muito simples sobre sua chegada à Zona Norte da cidade:

Nossa missão é ser um amigo e não uma marca. Neste sentido, onde eles estão, lá nós estaremos.Temos milhares de amigos na Zona Norte. Chegou a hora do Norte Shopping. Surgiu uma oportunidade comercial e o shopping atende a todas as classes, A, B, C e D. Temos clientes em todas elas, caminho natural…

Em relação ao preço e volume de vendas estimado para o novo ponto, Rony avalia o aumento de poder de consumo em paralelo ao desejo gerado pela marca, que estimulou fortemente e infelizmente, uma pirataria desenfreada dos produtos da marca:

O aumento do poder de consumo, com responsabilidade e sustentabilidade financeira, é necessário ao desenvolvimento de todo país que pretende ser grande não apenas territorialmente. E bobo é aquele que acha que pirataria tem apenas na zona norte, sul, sudeste ou seiláoqueeste… Existe em toda parte e temos que lutar contra isso.

Entre as novidades do espaço: o mix de produtos, diferente da divisão que algumas marcas aplicam, será o mesmo encontrado em todas as lojas da rede, e o projeto da loja, que é totalmente inédito na cidade!

Os produtos serão os mesmos, por que não seriam? E mais: Esta loja é a primeira no Rio a receber o novo projeto arquitetônico da marca, em gestação por 2 anos.

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Foto: Divulgação

 E pra fechar, Rony dá uma aula de simplicidade, talvez uma das razões de tanto sucesso. Perguntado sobre o motivo de algumas marcas ainda terem resistência em chegar à Zona Norte e como ele entendia esse distanciamento, o sorridente respondeu:

Não entendo. Simples assim: não entendo.