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Dupla Infalível

Dupla Infalível

O calor carioca começa a ensaiar o seu retorno e a Amanda Possas lançou mão de uma dupla infalível para enfrentar a chegada da nova temporada: short jeans e top cropped. Nos pés, o conforto de um tênis e, nas mãos, a delicadeza de uma tattoo linda e que traz a única coisa que realmente precisamos na vida (principalmente nos últimos tempos)... o amor.  😉 

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Nos Mínimos Detalhes

Nos Mínimos Detalhes

A Stephanie estava assim toda sorridente atendendo ao público com suas bijous, Cada acessório com seu detalhe único, assim como o look cheio de personalidade que ela escolheu para trabalhar. E com um atendimento desses, quem não quer dar um levante no visual? Para encontrar a Stephanie e toda sua moda é só chegar em frente ao Imperator (Centro Cultural João Nogueira), no Méier, na Rua Dias da Cruz. Peças lindas, preços acessíveis e ainda aceita cartão! FIKDIK 😉 

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Você Precisa Ver o Documentário “Grana Preta”

Você Precisa Ver o Documentário "Grana Preta"

O documentário fala sobre negócios em favela e empreendedores negros

Nesse sábado, 23 de setembro, ás 19h tem exibição do documentário Grana Preta no Bistrô Estação R&R no Complexo do Alemão. Além da exibição, vai rolar um bate-papo sobre Black Money com Marcela Lisboa, jornalista e cineasta e Marcelo Ramos, criador da cerveja Complexo do Alemão. A mediação fica por conta da maravilhosa Thamyra Thâmara, criadora do GatoMIDIA, espaço de aprendizado em mídia e tecnologia para jovens negros e de espaços populares.  

A ideia de produzir o documentário surgiu depois de uma pesquisa qualitativa desenvolvida, com comerciantes do Complexo do Alemão.  

O que mais nos chamou atenção foi perceber que grande parte dos comerciantes abriram seus negócios motivados pelo desejo de trabalhar perto de casa e pela possibilidade de organizar seu tempo, rotina - destaca Thamyra Thâmara.

O documentário tem o objetivo de debater os métodos e formatos dos negócios desenvolvidos nas favelas e também por empreendedores negros a partir do "se vira", "nós por nós" e o "black money", que são conceitos que perpassam esses empreendimentos.

Segundo o Data Favela, as favelas do Rio de Janeiro movimentam 68,6 bilhões de reais por ano. Quatro em cada dez moradores de favelas têm vontade de empreender.  Entre os moradores que pretendem ter o próprio negócio, a maioria pretende empreender dentro do seu próprio território. Além disso, a maioria desses desses futuros empreendedores das favelas brasileiras pertencem à classe C.

Grande parte desse dinheiro circula na economia local. Economia essa que ora se organiza por resistência (pela ausência do estado em proporcionar acesso a serviços básicos e qualificação profissional) e ora se organiza por insistência em acreditar que é possível viver dos seus próprios sonhos, ser seu próprio chefe e fortalecer a comunidade.

Saber produzir e criar em ambientes adversos é uma habilidade diferenciada que pode ser potencializada e replicada metodologicamente. A Lan House que compartilha espaço com o tio do bar, a barbearia que vende roupa, a tia que vende quentinha por 3 conto, a feira de sábado, os brechós das igrejas , a padaria com pão a 20 centavos, o bistrô de cerveja artesanal,  tudo isso aponta novos rumos para a economia colaborativa e para os negócios em tempo de crise. O que vemos agora é uma grande parcela da população que sempre viveu em "crise", mas que vê na situação atual oportunidade para avançar.

Serviço:

→ Exibição do documentário dia 23/09, sábado, às 19h.

→  Localização Bistrô Estação R&R (Complexo do Alemão)

Exibições:
10.10 - Instituto Black Bom

Minuto de Silêncio_Ensaio_Foto Fabiano Albergaria-12

Minuto de Silêncio leva podcast para o palco do Tijuca Tênis Clube

Minuto de Silêncio leva podcast para o palco do Tijuca Tênis Clube

Minuto de Silêncio_Ensaio_Foto Fabiano Albergaria-12

Foto: Fabiano Albergaria

Quebrando a barreira da internet, programa de humor online se aproxima de ouvintes com gravação ao vivo

O Minuto de Silêncio surgiu em 2014 e por lá já passaram mais de 100 convidados, desde comediantes renomados como Marcius Melhem e Fernando Caruso a novos nomes do stand up, roteiristas de humor, atores, diretores e personalidades da internet. Nesses quase três anos já conquistaram uma legião de fãs que aguardam ansiosamente por um novo episódio toda quarta-feira.

A evolução do podcast não para por aí. Dialogar com o público exige sempre maior proximidade. Para ter um maior contato com seus ouvintes, os caras resolveram atender à demanda de uma apresentação ao vivo! Não pensaram duas vezes e o Minuto de Silêncio alugou o Teatro Henriqueta Brieba, localizado no Tijuca Tênis Clube, para realizar sua primeira apresentação no teatro com a presença dos ouvintes, relembrando os importantes programas de auditório do rádio Brasileiro. Só que ao invés de termos o glamour e beleza de Carmem Miranda e Emilinha Borba teremos Cacofonias (Vinícius Antunes) e Roberto Rocha.

Sair da internet foi uma demanda do próprio público. Eles pediam mais contato, encontros, interatividade presencial também. Começamos a pensar o Minuto de Silêncio ao vivo meio de brincadeira e, quando vimos, 200 ingressos já estavam esgotados num piscar de olhos. Isso vai na contramão do que se diz sobre as relações estarem cada vez mais frias e distantes. Houve um clamor por contato e pela ocupação do teatro para fazer podcast - relata Vinícius.

Em pouco tempo de existência, comparado a outros podcasts, o Minuto de Silêncio viu-se crescer de forma animadora. Essa interação cada vez maior com o público, dentro e fora da internet, pode ser o fator do sucesso que o podcast vem adquirindo. O grupo pretende, em breve, lançar vídeos de comédia em seu canal no Youtube.

Minuto de Silêncio ao vivo (ingressos esgotados)

Dia 1 de setembro, às 19h30, no Teatro Henriqueta Brieba, Tijuca Tênis Clube

Rua Conde de Bonfim, 451 - Tijuca, Rio de Janeiro.

 

Um pouco sobre Podcast

Há 13 anos, desde quando surgiu o termo “podcast”, milhares de pessoas têm preferido ouvir as rádios online ao tradicional sinal FM. A chegada de novas tecnologias, a falta de qualidade na transmissão e a precariedade nos assuntos abordados nas rádios impregnadas de comerciais fizeram com que o ouvinte tivesse o interesse em criar sua própria rádio ou ouvir a música ou assunto do seu interesse em uma rádio criada por alguém.

O boom das rádios online se deu em 2004 devido a três fatores: a disponibilidade de softwares baratos de produção de áudio, aos iPods e aos blogs onde eram publicadas as rádios. Assim definiu na época o jornalista Bem Hammersley, do jornal The Guardian, e pela primeira vez na internet utilizou o termo podcasting, perguntando-se como chamaríamos essa nova forma de fazer rádio.

A expressão pegou. As ferramentas de blog evoluíram, os ouvintes agora poderiam fazer uma assinatura RSS para saber quando um novo áudio estava disponível, baixar o arquivo em mp3 e ouvir em seu iPod. O desafio se tornou transformar essas rádios online amadoras em uma edição cada vez mais profissional, com qualidade de áudio e uma entrega cada vez mais facilitada para o ouvinte que não precisaria mais visitar o blog para ouvir seu programa favorito. O podcast não inovou apenas na tecnologia, trouxe também uma nova maneira de se fazer rádio. O podcast possibilitou ao ouvinte escutar, em um único programa de rádio, o tipo de música ou o assunto que ele estava interessado em ouvir.

Mas a palavra podcast ainda é pouco conhecida entre os brasileiros. Não apenas a palavra como também o formato. O podcast se tornou um meio de comunicação que vai além da própria rádio online, pois possibilita o download do áudio. Além disso, a programação não precisa ser feita ao vivo.

O Minuto de Silêncio

Minuto de Silêncio

Foto: Lázaro Santos

No Brasil, o podcast ainda vem evoluindo. Iniciou com baixa qualidade no áudio e com gravações realizadas via Skype, o que compromete muito essa qualidade. Há ainda produtores de podcast que fazem suas gravações dessa maneira, por ser mais fácil e menos custosa. Atualmente, alguns podcasters montam o próprio estúdio, como é caso do programa de humor Minuto de Silêncio, comandado por Vinícius Antunes, roteirista do Zorra da Rede Globo, e Roberto Rocha, engenheiro e editor. Eles montaram todo o equipamento de gravação no apartamento de Vinícius, na Tijuca, bairro do Rio de Janeiro. Todas as gravações são presenciais e os convidados sentam à mesa com os apresentadores para falarem dos mais variados temas de forma cômica.

Roberto e Vinicius são amigos de longa data, desde os tempos de escola nos anos 90. Fãs de programas de rádio, sobretudo, os de humor, sonhavam em um dia participarem de um. Com a possibilidade a partir do podcast, tiveram a ideia de transportar o sonho de criar um programa de rádio de humor para a realidade na internet.

Quando descobrimos o universo do podcast, chegamos à conclusão de que seria um formato mais viável para produzirmos algo divertido e de qualidade. A partir daí, começamos a juntar nossos amigos pessoais e amigos que trabalham com humor para formar uma mesa de bate-papo que tratasse de qualquer tema com um olhar humorístico - conta Roberto.

Além disso tudo, eles tem uma preocupação em sempre contarem com uma mesa heterogênea com diversos tipos de pensamentos, crenças, gêneros, sexualidades e cor. Nunca esquecendo de falar e afirmar as suas raízes no subúrbio carioca. O melhor e único podcast exclusivamente de humor da podosfera. Está esperando o que para fazer aquela maratona e zerar os episódios? 

PS: Tive a honra de participar de um deles falando sobre os maiores fracassos da minha vida. Você pode ouvir aqui.

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leão etíope

Nei Lopes no Leão Etíope do Méier

Nei Lopes no Leão Etíope do Méier

leão etíope

Arte Lalan Bessoni

A Universidade Volante é uma parceria entre o editor Sergio Cohn e o Leão Etíope do Méier. A série de aulas tem como objetivo levar discussões e propostas de debates/palestras que geralmente ficam restritas às paredes das universidades para espaços públicos que contam com livre acesso dos transeuntes.

O projeto já contou com a participação do teórico cubano Carlos Moore, a vereadora Mariele Franco, a historiadora Nathalia Grilo, o professor Renato Emerson e ainda há duas datas a confirmar com o historiador Luiz Antonio Simas e o cineasta Joel Zito, sendo que estes tiveram suas aulas adiadas por conta da chuva.

Como eixo central, as aulas pretendem abordar diferentes perspectivas sobre a cidade e a complexa formação cultural do Rio tendo a negritude como cerne.

O tema da próxima aula será "O Samba na Literatura de um Sambista" ministrada pelo grandessíssimo Nei Lopes, que é compositor e intérprete de música popular, escritor e estudioso das culturas africanas, no continente de origem e na Diáspora.

Bacharel em Direito e Ciências Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da antiga Universidade do Brasil, atual UFRJ, tem publicada em livro vasta obra toda centrada na temática africana e afro-originada. Além de escritor, compositor e pesquisador, Nei Lopes é ativo participante do movimento pela igualdade de direitos dos negros. Colabora com crônicas para jornais e revistas cariocas e tem diversos livros publicados, entre eles: “Kitábu, o livro do saber e do espírito negro-africanos” (Senac, 2005), “Partido alto, samba de bamba” (Pallas, 2006), “Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana” (Selo Negro, 2004), “Sambeabá: o samba que não se aprende na escola” (Casa da Palavra, 2003), “Zé Kéti: o samba sem senhor” (Relume Dumará, 2000) e “171-Lapa-Irajá: casos e enredos do samba” (Folha-seca, 1999).

Em 2015, lançou pela Editora Record, o romance “Rio Negro, 50”, sobre o Rio na década de 1950, do ponto de vista do povo negro; tem pronto para publicação pela Editora Civilização Brasileira, o “Dicionário da História Social do Samba”, escrito em parceria com Luiz Antônio Simas. Independente de sua obra de cancionista com mais de 350 títulos gravados desde 1972, em 2015 Nei recebeu aplausos da crítica teatral de Rio e São Paulo como autor, sem parceiros, da trilha sonora do musical “Bilac Vê Estrelas”, de Heloisa Seixas e Júlia Romeu.

Em 2016, pelas canções compostas para o referido musical, foi agraciado, na categoria “Música”, com o 28º Prêmio Shell de Teatro, o Troféu Bibi Ferreira e o prêmio da APTR, Associação de Produtores de Teatro do Rio de Janeiro. Na mesma ocasião, pelos dois livros publicados em 2015, fez jus ao prêmio Faz Diferença, Segundo Caderno-Prosa, do jornal O Globo.

O evento será na praça Agripino Grieco, Rua Dias da Cruz, s/n - Méier

A partir das 16h, acesso público e gratuito.

Após, discotecagem em vinil do acervo do projeto Achados do Seu Carlinhos.

Evento do Face