Hugo Carvalho Mattos_Street Style Zona Norte Etc_Foto Fabiano Albergaria- face -23

Básico Quente

Básico Quente

O Hugo Carvalho escolheu a clássica combinação jeans, camiseta e tênis, mas apostou em um tom mais quente para compor o visual. Mesmo com o jeans mais escuro, a escolha da camiseta coral deu vida à produção. No detalhe, as pulseiras, que são sempre uma ótima opção pra complementar o look.

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Você Precisa Ver o Documentário “Grana Preta”

Você Precisa Ver o Documentário "Grana Preta"

O documentário fala sobre negócios em favela e empreendedores negros

Nesse sábado, 23 de setembro, ás 19h tem exibição do documentário Grana Preta no Bistrô Estação R&R no Complexo do Alemão. Além da exibição, vai rolar um bate-papo sobre Black Money com Marcela Lisboa, jornalista e cineasta e Marcelo Ramos, criador da cerveja Complexo do Alemão. A mediação fica por conta da maravilhosa Thamyra Thâmara, criadora do GatoMIDIA, espaço de aprendizado em mídia e tecnologia para jovens negros e de espaços populares.  

A ideia de produzir o documentário surgiu depois de uma pesquisa qualitativa desenvolvida, com comerciantes do Complexo do Alemão.  

O que mais nos chamou atenção foi perceber que grande parte dos comerciantes abriram seus negócios motivados pelo desejo de trabalhar perto de casa e pela possibilidade de organizar seu tempo, rotina - destaca Thamyra Thâmara.

O documentário tem o objetivo de debater os métodos e formatos dos negócios desenvolvidos nas favelas e também por empreendedores negros a partir do "se vira", "nós por nós" e o "black money", que são conceitos que perpassam esses empreendimentos.

Segundo o Data Favela, as favelas do Rio de Janeiro movimentam 68,6 bilhões de reais por ano. Quatro em cada dez moradores de favelas têm vontade de empreender.  Entre os moradores que pretendem ter o próprio negócio, a maioria pretende empreender dentro do seu próprio território. Além disso, a maioria desses desses futuros empreendedores das favelas brasileiras pertencem à classe C.

Grande parte desse dinheiro circula na economia local. Economia essa que ora se organiza por resistência (pela ausência do estado em proporcionar acesso a serviços básicos e qualificação profissional) e ora se organiza por insistência em acreditar que é possível viver dos seus próprios sonhos, ser seu próprio chefe e fortalecer a comunidade.

Saber produzir e criar em ambientes adversos é uma habilidade diferenciada que pode ser potencializada e replicada metodologicamente. A Lan House que compartilha espaço com o tio do bar, a barbearia que vende roupa, a tia que vende quentinha por 3 conto, a feira de sábado, os brechós das igrejas , a padaria com pão a 20 centavos, o bistrô de cerveja artesanal,  tudo isso aponta novos rumos para a economia colaborativa e para os negócios em tempo de crise. O que vemos agora é uma grande parcela da população que sempre viveu em "crise", mas que vê na situação atual oportunidade para avançar.

Serviço:

→ Exibição do documentário dia 23/09, sábado, às 19h.

→  Localização Bistrô Estação R&R (Complexo do Alemão)

Exibições:
10.10 - Instituto Black Bom

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Chico Tadeu – Quem é esse cara?

Chico Tadeu - Quem é esse cara?

Você pode até se perguntar "Quem é esse cara?" quando ouvir o nome de algum artista desconhecido mas certamente quando conhecemos um pouco do trabalho de Chico Tadeu a pergunta muda para: "Onde ouvimos mais música desse cara?" ou "Onde sei mais da trajetória dele?" Com Chico Tadeu é assim... 

Cria da ZN, mais especificamente de Madureira, nós falamos por aqui sobre o lançamento do primeiro CD do artista chamado "O Estado Crítico". Agora, indicamos para que assistam o documentário "Quem é Esse Cara?". Na produção, sabemos um pouco da vida de Chico Tadeu fora dos palcos, sua infância, sua trajetória musical e muito mais. O documentário conta com depoimentos de amigos, familiares e do próprio artista. Se ainda não viu, dê o play, porque vale a pena conhecer a arte de Chico Tadeu que recentemente assinou com a Sony Music e promete muito novidade para esse ano. 

 

Complexo do Alemão ganha seu primeiro espaço de coworking

Complexo do Alemão ganha seu primeiro espaço de coworking

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Localizada no Complexo do Alemão a Casa Brota abrirá os seus trabalhos no sábado. O local irá funcionar como um espaço de conexão e redes. A inspiração vem toda da favela com a criatividade, rataria, gambiarras, sons, cores, vibrações e energia que lhes são características. Tudo isso junto com novas mídias, tecnologia, inovação social, empreendedorismo e afrofuturismo. A Casa Brota é uma incubadora fértil de novos projetos, tendo a favela como centro da discussão sobre a cidade. Os projetos GatoMídia, Boca de Favela, Berro Inc, AmareVê, Magano e Sonata e Favelê, que fazem parte da Casa, acreditam e constatam que a favela pode nos apontar caminhos para a construção de uma cidade inteligente, sustentável e conectada. 

De acordo com o pensamento da Casa Brota:

Existem muitos projetos criativos produzidos dentro das favelas mas que não estão inseridos e legitimados no circuito de inovação da cidade, uma vez que, muitos desses circuitos não veem as demandas populares como fontes legitimas pra processo de criação. Por outro lado, apesar do número alto de empreendedores em favelas, esses empreendimentos não dialogam/conversam entre si. Um dos objetivos da Casa é fortalecer as redes dentro destes espaços populares e expandir a conexão para além da favela

Será o primeiro espaço de coworking localizado dentro do Complexo do Alemão. No próximo sábado, dia 17 de dezembro, às 16h, todos estão convidados para brotar por lá e participar desse dia histórico com direito a uma visão privilegiada do Morro do Alemão, um papo sobre inovação, tecnologia, rede e criatividade na favela e ainda um baile na laje por que ninguém é de ferro! A Casa, além de ser um espaço de conexão e redes, também realizará consultoria de comunicação para empreendimentos de favela e demais projetos e empresas que tenham como base Inovação + Tecnologia + Entretenimento + Engajamento.

Se liga na programação:

16h: Arte - sujeiraenojo

18h: Papo sobre inovação, tecnologia, rede e criatividade com Vitor Coffe (Kilombu) , Alline Cipriano (IBEJI) ,Marcelo Ramos (Bistro Estação), Adriano Cipriano (Estúdio Roncó), Sil Bahia (Olabi) e Carol Delgado (Puxadinho).

20h: Festinha

Bora Brotar!

COMO CHEGAR:
Referência último ponto das Kombis da Central
Tem como subir de Kombi e Mototaxi (3 conto) ou andando.

#casabrota

Sandra de Sá, Zona Norte, Groove e 80’s

Sandra de Sá, Zona Norte, Groove e 80's

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O Selo Discobertas lança os quatro primeiros discos da carioca da gema, cria da ZN, Sandra de Sá. Nessa época ela ainda assinava sem o "de", que assumiu a partir de 1988. Demônio Colorido é o nome do primeiro álbum de Sandra, datado de 1980. Música que ela defendeu no Festival MPB-80, produzido pela Rede Globo, que lhe rendeu o título de revelação do Funk e Soul nacional. De certa forma, perpetuando o groove da lendária Banda Black Rio e ajudando a espalhar por esse Brasil os ritmos que nasceram no subúrbio do RJ e só depois chegou na Zona Sul e de lá foi disseminado pelo resto do país. Só que nasceu aqui! Na ZN! E Sandra é parte fundamental desse fenômeno. 

O Segundo disco é o Sandra Sá, de 1982. Onde temos uma espécie de lado B da cantora contando com composições de Tunai, Sérgio Natureza e Luiz Melodia. Essa edição do selo Discobertas vem com duas faixas extras: Palco Azul, que foi defendida por ela no Festival MPB Shell de 1981 e Monalisa, que chegou a ser gravada para uma trilha de novela. 

O terceiro álbum é para amante nenhum de funk colocar defeito. Vale Tudo, de 1983. Já começamos bem no título. Música do síndico Tim Maia que inclusive participa e assina o arranjo do disco. É Black Nacional de primeiríssima qualidade!

O quarto álbum também se chama Sandra Sá. Datado de 1984, ele já traz um certo flerte com a cena Rock brazuca que começava a despontar na época. Tendo inclusive participação do Barão Vermelho na música Conexão Com O Mundo Exterior, de Lulu Santos e Cazuza. As participações inovadoras não ficam só no Barão. Billi Holiday também participa desse disco, cantando um blues visceral: Im Foll To Want You. 

Para comprar o Box, pode ser aqui ou aqui

sandra de sá_zona norte etc

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É muito bom ouvir esses discos porque refletem uma época de menos medo musical dos artistas brasileiros. Ainda havia resquícios da contra-cultura dos anos 70 e a palavra ousadia era figurinha fácil no dicionário dos artistas nacionais. Além disso, temos um apreço muito grande pelos artistas que, apesar de fazerem tanto sucesso e terem tanto talento, não deixam o ego ficar maior que o trabalho que eles desenvolvem e se mantém fiéis à sua origem. Como é o caso na nossa querida Sandra de Sá.