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Parabéns para nós!

Há um ano começamos um sonho lindo. Há um ano ousamos mostrar a moda que o Rio não via. Há um ano resolvemos mudar os padrões de olhar da cidade e mostrar que ela é maravilhosa mesmo, mas de um outro jeitinho todo especial.

Há um ano inauguramos este blog com muito amor e muita vontade de mudar o óbvio: fazer o Rio de Janeiro valorizar a alma suburbana, o sorriso no rosto, o samba no pé, a pelada de rua, a pipa no alto do ceú, o bronze na laje, a feijoada nossa de cada sábado… tantas delícias, tantos prazeres, tantas belezas escondidas no nosso cotidiano.

Esse blog é feito com carinho pra você, que tá do lado de cá do túnel com a gente e sabe o orgulho que dá de ver essa ZN crescer e aparecer.

Obrigada por esse um ano de credibilidade, companhia, carinho, sugestões, receptividade. Você é quem faz nosso mundo acontecer e que dá sentido para seguirmos nesse caminho, sempre sentido Zona Norte.

E é claro que todo aniversário tem que ter festa ou no mínimo um bolinho pra comemorar, certo?! Então espera só um pouquinho, porque estamos preparando uma programação incrível e em breve contamos tudo por aqui. Fica ligado que logo logo você vai saber onde rola o parabéns!

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Rio 450 anos – ZN na História – Anchieta

Hoje conhecemos um pouco mais sobre a história do bairro de Anchieta.

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Foto: Fabiano Albergaria

1- Origem do nome do bairro: Homenagem ao padre jesuíta José de Anchieta.

2- O bairro foi fundado em 1° de outubro de 1896, juntamente com a construção da sua estação de trem, na qual se tornou ponto de referência da região.

3- As terras do atual bairro pertenciam ao Engenho Nossa Senhora de Nazaré e seu clima ameno fez D. Pedro II cogitar localizar nele um hospital para tuberculosos.

4- O Capitão Bento de Oliveira Braga era o senhor dessa propriedade, além do Engenho Novo da Piedade, herdado por sua família.

5- O bairro pertenceu ao Município de Nova Iguaçu até o início do século XX.

6- A ocupação inicial, junto à ferrovia, se expandiu com o aparecimento dos primeiros loteamentos, em 1916, e os projetos de arruamentos nos terrenos da família Luiz Borges.

7- Na região da Praça Itanhomi, havia, há séculos, um cemitério indígena de grande extensão, que deu origem aos nomes da maior parte das ruas da chamada “Vila Mariópolis”, como as Ruas Gerê, Aiacá, Jaruvá, Juarana, Cracituba, Aiuba e a Rua Juarana, via principal do bairro.

8- Um dos maiores assentamentos de “sem-tetos” do Rio de Janeiro foi realizado na região do bairro, com as comunidades Parque Esperança, Final Feliz e Parque Tiradentes.

9- Na década de 1940 e daí em diante até os anos de 1970, o restante do bairro foi loteado, fazendo surgir o Parque Anchieta, depois desmembrado do bairro.

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto No 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto No 5280, de 23 de agosto de 1985.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

Quer saber mais sobre a história do RJ? TEM PROMO ROLANDO NA NOSSA PÁGINA DO FACEBOOK, clica AQUI pra saber como ganhar um exemplar do livro Rio Bairros, onde você poderá conhecer sobre todos os bairros e as bandeiras exclusivas criadas pelo Professor Robson Letiere.

Mais ou Menos Isso – Ditados Versão Zona Norte

Foto: Reprodução Instagram @meuriosuburbano

Foto: Reprodução Instagram @meuriosuburbano

Um dia da caça, o outro na Tubes.

Para o bom entendedor Rua Ceará basta.

Um banho de mangueira só não faz verão.

Saco sem podrão não para em pé.

Antes só do que num trem lotado.

Água mole, pedra dura, tanto bate até que inunda a Praça da Bandeira.

Não cuspa no prato do Habib’s que comeu.

Quem tem boca vai à Cadeg.

Antes tarde do que na Avenida Maracanã.

A união da Ilha faz a força.

Leo Valpassos e Lucas Ribeiro www.facebook.com/maisoumenosisso

*As opiniões publicadas nesta coluna são de responsabilidade integral dos autores e não representam necessariamente a opinião deste site.

ZN Colaborativa – Museu do Trem

A ZN Colaborativa já está virando espaço cativo da Clara Sthel, que sempre manda ótimas dicas pra gente. A colaboração de hoje é um texto sobre o passeio que ela fez ao Museu do Trem, um lugar incrível que fica bem aqui na ZN, no Engenho de Dentro. Leia abaixo e aproveite para conhecer mais sobre o espaço!

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Para quem pensa que o Engenho de Dentro que fica na zona norte do Rio de Janeiro só tem como meio de entretenimento o estádio João Havelange, o famoso Engenhão, está muito enganado. O bairro que se desenvolveu a partir da sua atuação nas ferrovias, mantém sua resistência história na Rua Arquias Cordeiro, 1.046, onde fica museu do trem. Fundado em 1984, guarda parte da história ferroviária do Brasil. Com vagões da realeza a presidência, relógios de estações, equipamentos mecânicos, miniaturas de trens e até grandes locomotivas que ficam na área externa do museu. Um detalhe: São todas peças originais.

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A primeira locomotiva a vapor que circulou no Brasil: A Baroneza (com z, assim escrito na época) que tem esse nome em homenagem a Maria Joaquina, esposa do Barão de Mauá, está no galpão onde fica instalado o museu, este que pertencia anteriormente à Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e em 2007 foi repassado ao Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN).

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Por ser pouco divulgado, o lugar é pouco conhecido pelos cariocas e infelizmente, perde-se a oportunidade de conhecer um pouco da história ferroviária do país e conhecer um galpão com amplas janelas de vidro onde entra uma grande iluminação. É uma viagem no tempo. O passeio pelo museu proporciona também ao visitante a oportunidade de entrar em alguns vagões que ficam na área externa, fotografias podem ser feitas sem problemas. E a parte melhor dessa história é: entrada gratuita.

Museu do trem: Exposição permanente.

Aberto: de segunda a sexta feira, de 10 às 16 horas.

Entrada: franca

Rua Arquias Cordeiro n° 1.046 – Engenho de Dentro, Rio de Janeiro.

Agradecemos mais uma vez à Clara pela participação! E se você também quiser mandar seu conteúdo para o Zona Norte Etc registrando os looks ou curiosidades do seu bairro, clique aqui e saiba como colaborar .