Baile do Bené_Viaduto de Madureira_Foto Clara Sthel_Zona Norte Etc

O último Baile do Bené

O último Baile do Bené

Pois é... tudo nessa vida tem fim. Porém, ele pode ser em grande estilo, como foi o último Baile do Bené: No Viaduto de Madureira com Flora Matos e MC Marcinho. Abaixo você confere o set completo da cobertura feita pela fotógrafa Clara Sthel para o Zona Norte Etc desse momento tão especial do Baile do Bené, que já deixou saudades. 

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Jeza da Pedra_por_João _Pacca

Jeza da Pedra: “um périplo polifônico pelo desbunde passiva-não-pacífica da marginália carioca”

Jeza da Pedra: “um périplo polifônico pelo desbunde passiva-não-pacífica da marginália carioca”

Jeza da Pedra_por_João _Pacca

Foto: João Pacca

No último verão, o músico Jeza da Pedra começou a chamar a atenção nas cenas de rap e funk carioca. Compositor dos hits Terrorista Viado e Celular (versão tecno-forró de Hotline Bling, de Drake), Jeza conquistou as festas LGBT e logo entraria no set das rádios comunitárias do Rio. Crescido no Morro da Pedreira, ele é o primeiro rapper abertamente gay surgido na cena do hip hop carioca. Neste mês, Jeza lança o seu primeiro EP, “Pagofunk Iluminati”, com show de lançamento no dia 01 de julho, no Espaço Éden, que fica na RuaSacadura Cabral, 109, no centro do RJ. (Mais informações aqui.)

Convidado por Rico Dalasam a fazer uma participação em seu último show no Circo Voador, ele também já dividiu o palco com artistas como Linn da Quebrada e Larissa Luz. Produzido por Jeza e Juan Peçanha, “Pagofunk Iluminati” é um retalho de ritmos periféricos com requintes de gambiarras sonoras.

No disco, Jeza se move pelas vielas do rap, samba, funk carioca e música eletrônica. Entremeado por citações de Silas Malafaia e Jorge Lafond declamando Fernando Pessoa, o álbum foi gestado nas horas vagas do semestre em que ele trabalhou como anfitrião de karaokê em Campos dos Goytacazes, norte fluminense.

Algumas faixas estavam pré-produzidas com outros parceiros, mas chegando em Campos conheci o produtor Juan Peçanha, que investiu na ideia do disco e deu um toque mais pop, mais sci-fi, nas perturbações que eu fazia com as músicas

Na definição do cantor, “Pagofunk Iluminati” é “um périplo polifônico pelo desbunde passiva-não-pacífica da marginália carioca”. Em suas letras, Jeza versa sobre suas andanças pela noite do Rio, narrando a si como um dândi periférico, espécie de mash-up de Oscar Wilde com Racionais MCs. Frequentador de rodas de rima e bailes da Baixada, Jeza se vale de sua poética bem-humorada para criticar a gentrificação na capital carioca: "Shitaki emancipado/ mais mídia que a Ivete/ com noiz tu não se mete/ tu gourmetiza o meu croquete/ sai que tu é mó bad/ mais Jiban q a UPP”, ele ironiza, no rap-funk Sai que tu é mó bad.

Na faixa "Cuida Noiz", após a introdução da ativista transexual Indianara Sophia, ele sampleia trechos bíblicos para denunciar: “Fariseus, falsos profetas e lobos vendem essa babaquice de ideologia do gênero em de vez apregoar amai uns aos outros”. Nascido em família neopentecostal e alfabetizado com os versos do Pentateuco, Jeza evoca também suas raízes na diáspora africana na música "Rolê de Ogum". O nome de Jeza se confunde com o título do seu principal hit, “Terrorista viado”. A vida do músico, digna de um grande personagem literário, oferece elementos para compreender a origem da composição. Com passagens pela carceragem da Polinter e pela Sorbonne, ex-michê de sauna, ex-concierge de hotel cinco estrelas, ex-vendedor de picolé, Jeza divaga com propriedade sobre o que é ser um “terrorista viado” em tempos de ascensão conservadora:

Ser terrorista viado é ter o corpo fechado contra toda sorte de normativice. É não se conformar com a bolsada de lixo homofóbica no pátio da escola. É sair do armário do telemarketing. É fazer um feat. de Jesus de Nazaré com tambores de candomblé. É ser mais passiva que o agressor.

Música e literatura marcaram a formação de Jeza, e sem preconceitos formais. Poeta editado em zines do Rio e de Santa Catarina, ele é autor publicado também na revista de arte erótica Nin. O show na Casa Éden contará com a direção musical de Eduardo Santana (Afrojazz) e Cairê Rego (Baleia). 

Ouça aqui o EP completo “Pagofunk Iluminati”:

DTP J5 Foto J Vitorino

Dream Team do Passinho canta e dança Jackson Five em Bangu

Dream Team do Passinho canta e dança Jackson Five em Bangu

Alô Bangu! Depois de conquistar o Brasil, o Dream Team do Passinho chega ao bairro com show tributo aos Jackson Five: é nesta quinta, dia 22 de junho, às 20h, no Theatro Bangu Shopping.

DTP J5 Foto J Vitorino

Foto: J Vitorino

O show celebra a cultura negra e periférica mundial e traz uma super banda, além de apresentar mais uma performance explosiva do grupo carioca que irá cantar e dançar 12 clássicos do quinteto de R&B e Soul formado por Michael Jackson e seus irmãos. 

Eles foram importantíssimos para a música e o funk. Ainda mais pra nós, que somos negros e da periferia, como eles. Vamos ser fiéis ao trabalho deles, mas é claro que a gente vai botar um pouco da nossa essência, misturando os moleques de Indiana com os do Rio

Desafia a vocalista e diva Lellêzinha sobre o novo show tributo ao grupo.

The Jackson Five e o Dream Team do Passinho tem muitas semelhanças: Os dois grupos musicais tem cinco integrantes; usam figurinos arrojados; e se destacam por performances de dança inacreditáveis. E sim, os figurinos são um show a parte, criados por Claudia Kopke e Antonio Shuback.

E Rafael Mike, vocalista e integrante do DTP dá o papo:

Bangu também representa muito o funk carioca, um lugar aonde existiram muitas galeras de funk. Levar este show pra lá, com Jackson Five e esta roupagem do funk carioca, com passinho, é muito importante. Acho que vai ser uma noite memorável pra Bangu

Partiu?

SERVIÇO

Dream Team do Passinho canta e dança Jackson Five

Dia 22 de de junho, às 20h, no Theatro Bangu Shopping

Rua Fonseca 240, Bangu

(21) 2401-3631

Ingressos:

Pláteia (R$60 | R$30)

Balcão (R$50 | R$25)

Classificação:12 anos

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ZN Entrevista – MC Leonardo

ZN Entrevista - MC Leonardo

Cria da Rocinha, funkeiro de coração e alma, um dos precursores e defensores do gênero musical e da cultura que vem das favelas do RJ. MC Leonardo é um nome que corre pelas veias de todo mundo que curtiu o funk na década de 90 (e quem não curtia?). Rap das Armas, Endereço dos Bailes, Rap do Centenário e muitos outros clássicos dos bailes foram feitos pela dupla, na época, MC Júnior e Leonardo. Enquanto vemos o surgimento cada vez maior de MCs pelo Brasil afora, surfando a crista da onda e muitas vezes tomando um belo caixote, MC Leonardo foi um dos caras que teve que começar o movimento do zero, matando um Leão por dia para levar a cultura da favela ao patamar de valorização que sempre mereceu. Se hoje o funk e a favela estão no mapa do Brasil ele é, sem dúvida, um dos responsáveis. O cara é tão envolvido que hoje é presidente da Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (APAFUNK). Sua mobilização conseguiu pressionar os parlamentares fluminenses a reconhecer o funk como manifestação cultural e também a derrubar uma lei usada pela polícia para reprimir os bailes nas favelas.  Tivemos a oportunidade de bater um papo com o MC Leonardo durante a realização da FLUPP Parque 2016, que foi realizada na Cidade de Deus. 

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Foto: Fabiano Albergaria

A FLUPP foi um golaço porque fez as pessoas circularem pela cidade. Eu mesmo não conhecia a CDD. A grande parada é dizer que o funk é um instrumento. Unir o funk à literatura é dizer pro moleque que gosta de funk que ele também pode ler livro e dizer pro moleque que gosta de livro que ele também pode ouvir funk, não tem problema nenhum. Fazer isso com brincadeira e não com a imposição é o segredo. Muita gente me pergunta: Qual o resultado do que está fazendo? O resultado do que a gente faz é o que a gente faz. A grande parada é essa: fazer com que as pessoas acordem para a arte do fazer. A FLUPP tá fazendo e a união dessas ações já fez a diferença. Hoje saio daqui inspiradíssimo e acho que as crianças também saem daqui marcadas de uma forma muito positiva. 

Além do MC Leonardo, A FLUPP Parque 2016, contou com outros homenageados como Bia Bedran, Dudu Nobre, B Negão e Aderaldo Luciano. Participaram das atividades as escolas municipais Alphonsus Guimarães, Augusto Magne, Pedro Aleixo, Juliano Moreira e o CIEP João Batista dos Santos. Abaixo você confere uma galeria de fotos desse encontro maravilhoso que foi a FLUPP Parque. 

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Sandra de Sá, Zona Norte, Groove e 80’s

Sandra de Sá, Zona Norte, Groove e 80's

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O Selo Discobertas lança os quatro primeiros discos da carioca da gema, cria da ZN, Sandra de Sá. Nessa época ela ainda assinava sem o "de", que assumiu a partir de 1988. Demônio Colorido é o nome do primeiro álbum de Sandra, datado de 1980. Música que ela defendeu no Festival MPB-80, produzido pela Rede Globo, que lhe rendeu o título de revelação do Funk e Soul nacional. De certa forma, perpetuando o groove da lendária Banda Black Rio e ajudando a espalhar por esse Brasil os ritmos que nasceram no subúrbio do RJ e só depois chegou na Zona Sul e de lá foi disseminado pelo resto do país. Só que nasceu aqui! Na ZN! E Sandra é parte fundamental desse fenômeno. 

O Segundo disco é o Sandra Sá, de 1982. Onde temos uma espécie de lado B da cantora contando com composições de Tunai, Sérgio Natureza e Luiz Melodia. Essa edição do selo Discobertas vem com duas faixas extras: Palco Azul, que foi defendida por ela no Festival MPB Shell de 1981 e Monalisa, que chegou a ser gravada para uma trilha de novela. 

O terceiro álbum é para amante nenhum de funk colocar defeito. Vale Tudo, de 1983. Já começamos bem no título. Música do síndico Tim Maia que inclusive participa e assina o arranjo do disco. É Black Nacional de primeiríssima qualidade!

O quarto álbum também se chama Sandra Sá. Datado de 1984, ele já traz um certo flerte com a cena Rock brazuca que começava a despontar na época. Tendo inclusive participação do Barão Vermelho na música Conexão Com O Mundo Exterior, de Lulu Santos e Cazuza. As participações inovadoras não ficam só no Barão. Billi Holiday também participa desse disco, cantando um blues visceral: Im Foll To Want You. 

Para comprar o Box, pode ser aqui ou aqui

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É muito bom ouvir esses discos porque refletem uma época de menos medo musical dos artistas brasileiros. Ainda havia resquícios da contra-cultura dos anos 70 e a palavra ousadia era figurinha fácil no dicionário dos artistas nacionais. Além disso, temos um apreço muito grande pelos artistas que, apesar de fazerem tanto sucesso e terem tanto talento, não deixam o ego ficar maior que o trabalho que eles desenvolvem e se mantém fiéis à sua origem. Como é o caso na nossa querida Sandra de Sá.