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Periferia é +

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periferia é mais

Tudo começou em setembro, quando o coletivo Papel & Caneta reuniu um mega time com lideranças criativas de diferentes partes do mundo para conhecer a história da produtora Jacaré Moda e mostrar a potência dos jovens das periferias do Rio de Janeiro. O resultado desse encontro foi o filme "Periferia é Mais" que será exibido no próximo sábado, 18/11, na MALHA, em São Cristóvão. Como se a felicidade por mais essa conquista dos nossos queridos parceiros não fosse suficiente, fomos convidados para participar dessa grande celebração com a nossa editora e produtora executiva Carol Rabello fazendo parte da mesa de debate do evento junto com o roteirista e diretor de cinema Emílio Domingos (+) (+) e a empreendedora e designer de moda Maria Chantal. Tudo isso com a mediação de Clariza Rosa. O tema debatido será "Periferia Como Narrativa Estética". 

O evento é gratuito, então segura essa data, não solta e vem com a gente: 18/11, sábado, na MALHA, que fica na Rua General Bruce, 274, em São Cristóvão.

Além da mesa de debate com o tema "Periferia Como Narrativa Estética", teremos:
+ Exposição dos editoriais criados pela Jacaré é Moda ao longo de 2017;
+ Exibição do Filme "Periferia é Mais";
+ Fervo Periférico com as DJs Louquai e JMinna;
+ Comidas 🙂

> ArteBurguer Gourmet
> Chef Thiago Trindade com Hermosos Nachos
> Bar com: cerveja zero grau, mate caseiro, refrigerante e água. #hidratese

Veja o Teaser

 

O restante da programação vai ser divulgada em breve aqui.

Você pode conferir os editoriais que fizemos em parceria com a Jacaré é Moda aqui e aqui.

Favela é Moda

Favela é Moda

Favela é Moda

FAVELA É MODA é o terceiro documentário da "Trilogia do Corpo" do diretor e roteirista Emílio Domingos. Mais uma obra-prima de um cara que vem focando o seu trabalho em olhar a realidade RICA e BELA que existe (embora ignorada por muitos) na temática suburbana. Depois de lançar os premiados "A Batalha do Passinho" e "Deixa na Régua", agora é a vez de abordar o surgimento de agências de modelos nos morros cariocas e a representação do negro no mercado da moda com mais este longa-metragem. Um tema urgente e que traz como um ótimo exemplo a produtora "Jacaré é Moda". Da qual, temos o prazer de mantermos uma parceria e afinidade desde sempre. (Parceria que você pode conferir aqui e aqui).

Veja o teaser de Favela é Moda:

Em uma entrevista que o diretor Emílio Domingos cedeu à nossa equipe ele já adiantava a motivação de fechar a Trilogia do Corpo com esse filme:

"O documentário  “Deixa na Régua” é o segundo filme da “Triologia do Corpo”. Qual o próximo filme que irá fechar essa série?

Será “Favela é Moda”. É mais sobre o universo feminino e as questões que abrangem o mundo da moda e sua padronização. Pois há um questionamento por parte de jovens que se interessam em ser modelos e são negras e negros e que não estão dentro do padrão que a moda tenta imprimir. Então é um questionamento em relação à isso." (Leia a entrevista na íntegra)

Assim que soubermos a data de lançamento do filme contamos para você!

emilio domingos deixa na régua zona norte etc

“Deixa na Régua” – Entrevista com o diretor Emílio Domingos

"Deixa na Régua" - Entrevista com o diretor Emílio Domingos

emilio domingos deixa na régua zona norte etc

Nessa quinta-feira, dia 10 de Agosto, estreia o documentário “Deixa na Régua” de Emílio Domingos no INSTITUTO MOREIRA SALLES com sessões às 16h e 20h e no CINE SANTA com sessão às 17h10m. O filme foi premiado no Festival do Rio na Mostra Novos Rumos, já foi exibido Salvador, Paris, Suíça e em setembro ele será exibido nos EUA na Brown University. No longa, acompanhamos as resenhas entre os clientes das barbearias de Belo (na Vila da Penha), Ed (no Morro da Caixa d’Água, entre Quintino e Piedade) e Deivão (em Piabetá, Magé). “Deixa na régua” é a segunda parte da “Trilogia do corpo”, que Domingos irá completar com o próximo filme que será “Favela é moda”, sobre as agências de modelo nos morros cariocas. Ele conta tudo isso e muito mais nessa entrevista maravilhosa.

Sessões do filme no Festival du Cinéma Brésilien de Paris

 

Como surgiu a ideia de rodar o “Deixa na Régua”?

É um filme sobre sociabilidade nos salões de barbeiro. Quando estava gravando o filme anterior, “A Batalha do Passinho” eu percebi que tinha uma estética nova na cabeça dos jovens da periferia. Eles falavam da importância desses espaços e muitos desses meninos iam pro salão na sexta-feira e isso era uma passagem obrigatória na semana deles. É importante pra eles se cuidarem e terem esse cuidado estético. Então resolvi ir ao salão por curiosidade. Às vezes ficavam cerca de 20 garotos aguardando pra cortar o cabelo e explorei isso: A sociabilidade do salão. Esse espaço de troca de ideias.

 

É um filme sobre amizade, sobre sociabilidade mas que acaba sendo também sobre a nova juventude da periferia do R.J.?

É uma juventude que é muito criativa e muito inspiradora ao contrário do que as pessoas que tem uma visão pessimista da sociedade acham. Através desse filme eu consegui ver que tem uma preocupação grande com a sociedade por parte desses jovens. As conversas que acontecem nos salões refletem as questões que estão ligadas à essa juventude e de certa maneira ao futuro da cidade.

 

O clima nas barbearias seria o oposto do que vemos nas redes sociais?

A barbearia é um espaço extremamente democrático onde se respeitam as opiniões alheias. Existe quase que um clima familiar pelo fato de as pessoas se encontrarem semanalmente, mesmo pessoas de lugares diferentes frequentam a mesma barbearia... Isso faz com que o espaço se torne um espaço de conversa aberta e as pessoas tentam atualizar os assuntos que acontecem durante a semana e que sensibilizam... Vira um espaço no qual o barbeiro passa a ser um mediador... É impressionante como eles possuem essa capacidade de mediar esses debates espontâneos que acontecem. Por incrível que pareça, por trás de todo esse mundo da vaidade e da estética existe uma relação de amizade entre barbeiros e os clientes e de extremo diálogo entre todos que frequentam o salão. É um espaço bastante cordial e jovem.

 

Você já sofreu algum tipo de preconceito ou resistência por conta da temática que você aborda nos filmes e que retratam sempre essa realidade suburbana?

Infelizmente sim. Algumas pessoas tem um certo receio e preconceito do que vão ver e não estão abertas a conhecer outras realidades. O que é um problema do Brasil atual. As pessoas estão muito intransigentes e o preconceito não ajuda em nada.

 

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Foto: Leo Martins

Só através do conhecimento mútuo e da troca de ideias vamos construir uma sociedade melhor

 

 

O documentário  “Deixa na Régua” é o segundo filme da “Triologia do Corpo”. Qual o próximo filme que irá fechar essa série?

Será “Favela é Moda”. É mais sobre o universo feminino e as questões que abrangem o mundo da moda e sua padronização. Pois há um questionamento por parte de jovens que se interessam em ser modelos e são negras e negros e que não estão dentro do padrão que a moda tenta imprimir. Então é um questionamento em relação à isso.

 

Deixa na régua zona norte etc

 

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Chico Tadeu – Quem é esse cara?

Chico Tadeu - Quem é esse cara?

Você pode até se perguntar "Quem é esse cara?" quando ouvir o nome de algum artista desconhecido mas certamente quando conhecemos um pouco do trabalho de Chico Tadeu a pergunta muda para: "Onde ouvimos mais música desse cara?" ou "Onde sei mais da trajetória dele?" Com Chico Tadeu é assim... 

Cria da ZN, mais especificamente de Madureira, nós falamos por aqui sobre o lançamento do primeiro CD do artista chamado "O Estado Crítico". Agora, indicamos para que assistam o documentário "Quem é Esse Cara?". Na produção, sabemos um pouco da vida de Chico Tadeu fora dos palcos, sua infância, sua trajetória musical e muito mais. O documentário conta com depoimentos de amigos, familiares e do próprio artista. Se ainda não viu, dê o play, porque vale a pena conhecer a arte de Chico Tadeu que recentemente assinou com a Sony Music e promete muito novidade para esse ano. 

 

Memória em Verde e Rosa

Memória em Verde e Rosa – Um filme de Pedro Von Kruger

Memória em Verde e Rosa - Um filme de Pedro Von Kruger

O documentário "Memória em Verde e Rosa", de Pedro von Krüger já está nas telas de cinema! No filme, o morro da Mangueira é o palco onde o compositor Tantinho e antigos sambistas da campeã do Carnaval de 2016 recontam memórias da favela e do samba. A produção é da Com Domínio Filmes e Formiga Produções Culturais e a distribuição da Com Domínio Filmes. 

No filme, ao som de canções marcantes como "Linguagem do Morro" e "Exaltação à Mangueira", conhecemos mais do morro símbolo do Rio de Janeiro que, ao longo de mais de 80 anos, tornou-se um lugar de referência para a história do samba. O longa mostra os desafios e dilemas que os personagens enfrentaram para conquistar respeito na comunidade, reconhecimento na escola e espaço no meio artístico.

"Memória em Verde e Rosa" ressalta a força da Estação Primeira e de sua tradição musical, que se revelam na integração com a vida cultural da cidade. Além do compositor Tantinho, conta com as presenças do lendário mestre-sala Delegado, de Suluca, baiana mais antiga da agremiação, dos compositores Nelson Sargento, Hélio Turco, dos percussionistas Carlinhos do Pandeiro, Jaguara e, através de um rico material de arquivo, traz nomes como Cartola, Geraldo Pereira, Nelson Cavaquinho, Padeirinho e muitos outros. 

SINOPSE

O morro da Mangueira é o cenário onde o compositor Tantinho e antigos sambistas da Estação Primeira vão relembrar histórias sobre a favela e o samba. O documentário retrata os desafios e dilemas que os diversos personagens enfrentam em suas vidas para conquistar respeito na comunidade, reconhecimento na escola e espaço no meio artístico.

 

ENTREVISTADOS

Amauri Raposo

Broto

Carlinhos do Pandeiro

Chininha

Cici

Delegado

Guezinha

Hélio Turco

Hermínio Bello de Carvalho

Jaguara

Jorge Catacumba

Nelson Sargento

Neném Macaco

Paulão 7 cordas

Raymundo de Castro

Seu Nego

Suluca

Tantinho

Waldir Marcelino

Wilson Moreira

 

FICHA TÉCNICA

Direção: Pedro von Krüger

Produção: Alípio Carmo, André Horta, José Constant e Pedro von Krüger

Produção Executiva: José Constant e Bruno Arthur

Roteiro: Alípio Carmo e Felipe Bibian

Pesquisa: Alípio Carmo

Direção de Fotografia e câmera: Lula Cerri e Pedro von Krüger

Assistente de Direção: Gabriel Medeiros

Assistente de produção executiva: Pilar Salinas

Assistente de produção: Larissa Centurione

Pesquisa Iconográfica: Vicente Oliveira e Gabriel Bernardo

Fotografia Adicional e câmera: Bacco Andrade, Cris Conceição, Daniel Bustamante

Câmeras: Lula Carvalho, Pablo Baião, Mário Franca, Gabriel Hoffman, Nicolas Mandri, Miguel Lindenberg, Felipe Bibian, Rogério von Krüger

Assistente de Câmera: Nicolau Saldanha, Tomás Camargo, Daniel Terra, Miguel Morais,

Técnico de som: Pedro Sá, Marcel Costa, Bruno Armelin e Evandro Lima

Microfonista: Marcelo Noronha

Assistente de som: Vicente Oliveira

Edição: Marilia Morais, edt

Assistente de edição: Vicente Oliveira, Felipe Bibian, Antônio Porto e Gabriel Medeiros

Finalização de cor: Daniel Canela

Edição de som: Damião Lopes

Mixagem de som: Gustavo Loureiro

Produção: Com Domínio Filmes e Formiga Produções Culturais

Distribuição: Com Domínio Filmes