JAZZ

Orquestra Sinfônica da CESGRANRIO – part. Alma Thomas no Leão Etíope do Méier

Orquestra Sinfônica da CESGRANRIO - part. Alma Thomas no Leão Etíope do Méier

Aqui está o registro de mais esse grande encontro da música com o público promovido pelo Leão Etíope do Méier, na nossa mais que querida Praça Agripino Grieco. Orquestra Sinfônica CESGRANRIO com participação da diva Alma Thomas. Enjoy

Para ficar por dentro da programação do Leão: instagram e facebook

daniel porto leão psicosuberviso

Leão Psicosubversivo do Méier

Leão Psicosubversivo do Méier

daniel porto leão psicosuberviso

Arte: Daniel Porto

Pela definição dos organizadores e organizadoras, nossos queridos Leões e Leoas:

"Jogue num caldeirão efemérico:

Tiradentes, o monstro do Lago Ness, Charles Manson, Augusto dos Anjos, João Nogueira, Neil Young, Paulinho da Viola, Deborah Fontenelle, o Festival das Luzes da Índia e a expulsão de Trotsky do Partido Comunista Soviético:

Essa é a tônica para a edição 'Leão Psicosubversivo do Méier', uma edição de transgressão, celebração, resistência e catarse em meio à atonia e debilidade dos nossos tempos.

Na programação, show da banda Euráculo, discotecagem com DJ Rajão (por enquanto) e bolo de parabéns para a queridíssima leoa @Deborah Fontenelle!"

Então anote no caderno: Domingo,  12/11, de 16h às 22h na Praça Agripino Grieco, no Méier. Saiba como chegar e marque a sua presença no evento clicando aqui. Nos vemos lá!

Orlando Zaccone_Zona Norte Etc_Leão Etíope do Méier_Maioridade Penal_3

ZN Entrevista – Orlando Zaccone

Orlando Zaccone_Zona Norte Etc_Leão Etíope do Méier_Maioridade Penal_3

A nossa comemoração de aniversário teve presenças ilustres, festas lindas e muita animação. Mas também teve espaço pra debate e conscientização com um tema muito importante: a redução da maioridade penal.

O delegado Orlando Zaccone foi um dos convidados para essa conversa que rolou Perto do Leão Etíope do Méier e o papo foi ótimo! Além de Orlando, também participaram Rosana Chagas e Adailton da Gambá, com seu projeto incrível dos “Guerreiros da Guia”. Nós aproveitamos a presença do delegado também pra trocar uma ideia e olha aí o resultado!

Primeiro, Zaccone falou sobre a auto estima do jovem e a importância do resgate cultural da Zona Norte:

Eu sou da ZN, nascido e criado na Tijuca. As pessoas costumam criticar a Tijuca como um bairro de Zona Norte que tem perfil de Zona Sul mas não é não. Frequentei muito o Grajaú, Méier – o Imperator que sempre foi uma referência em casas de show – e ver esse evento acontecendo hoje é uma grande satisfação porque eu acho que a cultura carioca é a cultura da Zona Norte, do subúrbio. A Zona Sul vai se apropriar do hip hop, do skate – que começou em Campo Grande -, de muitas coisas, pra depois incorporar. Então é aqui que está pulsando a cidade e nós temos que fazer com ela que continue a pulsar. Aliás, a cultura sempre pulsou aqui só que agora temos uma revitalização que faz com o que o morador da Zona Norte queira participar dessas atividades sem ter que sair pra Zona Sul ou Centro. Então de fato está havendo uma valorização maior dos jovens em relação ao que se é produzido aqui.

Sobre a questão de cultura versus criminalidade, Zaccone observou alguns pontos importantes:

Eu acho que a cultura pode ajudar a mudar o olhar que o restante da cidade tem da Zona Norte. A partir do momento que você ocupa os espaços públicos isso diminui o olhar criminalizador. O olhar criminalizador vem muito da questão das cidades terem espaços que não estão ocupados ou que na noite ficam ermos, então quando você ocupa esse espaço, esse olhar melhora. Eu não sei se por isso irão ocorrer menos crimes, mas o pânico moral em relação a esses crimes tende a diminuir porque esse lugar vai ser ocupado. Um exemplo clássico é a Barra da Tijuca, que é uma das regiões do RJ que tem um dos maiores índices de roubo a veículos, mas não existe um pânico moral em relação a esses roubos, porque a Barra tem uma ocupação com muito comércio, shoppings, atividades culturais. Quando você ocupa, você faz com o que o olhar sobre o fenômeno criminal seja diferenciado, não seja mais visto como um olhar para um grande perigo mas como ocorrência de um evento que é natural nos grandes centros. Você imaginar que no tamanho de uma cidade como o Rio de Janeiro não vai ter crime, é uma loucura, então nós temos que pensar em ter um relacionamento diferente com o fenômeno criminal.

Quer saber quem mais passou pelas nossas comemorações? Fica ligado por aqui que aos poucos vamos contar tudo o que aconteceu!

Biblioteca da Gratidão – Edição Méier

Biblioteca da Gratidão 4 - Feira Grátis da Gratidão - Zona Norte Etc - Aceita um Livro

Foto: Fabiano Albergaria

No último sábado rolou a edição física da Biblioteca da Gratidão, que ocupou a Praça Agripino Grieco no Méier com muitos livros, amor, arte e música.

A troca e doação de livros alcançou um número de aproximadamente 300 exemplares, comprovando que essa interação é fundamental para que a cultura se espalhe e o amor transborde. Um livro já lido, absorvido, pode passar de mão e fazer parte de uma outra história, liberando seu conteúdo para o mundo conforme troque de leitor. E assim, o sábado no Méier teve um fluxo cultural intenso e que encantou a todos os passantes e participantes do movimento.

Abaixo, você confere um pouco do que rolou e lá na nossa página do Facebook tem um álbum completinho com o registro desse dia lindo!

 

Biblioteca da Gratidão 11 - Feira Grátis da Gratidão - Zona Norte Etc - Aceita um Livro

Foto: Fabiano Albergaria

Biblioteca da Gratidão 24 - Feira Grátis da Gratidão - Zona Norte Etc - Aceita um Livro

Foto: Fabiano Albergaria

Biblioteca da Gratidão 6 - Feira Grátis da Gratidão - Zona Norte Etc - Aceita um Livro

Foto: Fabiano Albergaria

Agradecimentos especiais: blog Aceita um Livro?, coletivo Perto do Leão Etíope do Méier, Feira Grátis da Gratidão e Biblioteca da Gratidão

Que venham as próximas edições!