paz no complexo

Rio 450 – ZN na História – Complexo do Alemão

O Complexo do Alemão tem história. Tem passado. Como todos os outros bairros que figuraram nesta coluna, foi feita uma pesquisa para se coletar dados sobre a construção e estabelecimento deste espaço que hoje infelizmente aparece nos jornais apenas pela guerra diária.

Prestamos aqui nossa homenagem relembrando e respeitando o local através de sua história e torcemos para que uma nova trajetória seja escrita, sem violência. #PaznoAlemão

paz no complexo

1- Origem do nome do bairro: Homenagem a Leonard Kaczmarkiewicz, polonês refugiado da Primeira Guerra Mundial, que ficou conhecido pelo apelido de “Alemão”.

2- Antes da colonização portuguesa, as áreas próximas à região eram habitadas pelos índios Tamoios, que viviam às margens do Rio Timbó.

3- Muito após o extermínio dos Tamoios, os jesuítas se estabeleceram na região – já no século XVIII -, dando origem à Fazenda de Inhaúma e seus engenhos.

4- A ocupação da Serra da Misericórdia ocorreu no início do século XIX, com Francisco José Ferreira Rego.

5- Por ocasião de sua morte, os herdeiros venderam as terras para Joaquim Leandro da Motta, que, por sua vez, dividiu sua propriedade em grandes lotes.

6- Em 1928, Leonard Kaczmarkiewicz “Alemão” promoveu o primeiro loteamento de suas terras.

7- No dia 4 de dezembro de 2008, o presidente Lula visitou o Complexo do Alemão, em evento realizado num antigo depósito de gás abandonado, para o lançamento do Territórios da Paz , além de anunciar diversas outras obras de melhorias para a região.

8- Nesse bairro aconteceu a execução brutal do jornalista Tim Lopes, que teria sido uma vingança por sua reportagem “Feirão das Drogas”, que foi laureada com o Prêmio Esso de Jornalismo.

9- O bairro conta hoje com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e virou atração turística com o Teleférico do Alemão, administrado pela Supervia.

10- Delimitado pela Lei N° 2.055, de 09 de dezembro de 1993, alterando os limites dos Bairros de Olaria, Ramos, Bonsucesso, Inhaúma e Higienópolis.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

Rio 450 anos – ZN na História – Olaria

O nosso passeio chega hoje ao bairro de Olaria.

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Foto: Reprodução Instagram @tatymaria

1- Origem do nome do bairro: Em 1820, Francisco José Pereira Rego comprou terras entre o Caminho da Matriz e o Morro da Penha. Ali, a família Rego viria a instalar várias olarias para atender a vizinhança, aproveitando o terreno de barro vermelho. Outras fábricas de tijolos surgiram fazendo com que o local ficasse conhecido como “região das olarias”.

2- Duas famílias foram pioneiras em Olaria: a dos Rego e a dos Nunes.

3- Por volta de 1900, eram grandes proprietários na região João Gualberto Nabor do Rego (o Noca), o Barão de Monte Castelo, o Visconde de Morais, Luiz Pacheco e Custódio Nunes.

4- Noca Rego abriu várias ruas com nomes de sua família, como a Leopoldina Rego, Antonio Rego, entre outras.

5- Já Custódio Nunes conseguiu permissão da Prefeitura, para abatedouro de bois que, em sociedade com Quincas Leandro, daria origem ao Matadouro da Penha (1910), cujo campo de boiada era chamado de “Invernada de Olaria”.

6- Somente em 1917, a Estação Olaria (depois Pedro Ernesto, que acabou não vingando) foi inaugurada, na Estrada de Ferro da Leopoldina.

7- Em 1915, surgiu o Olaria Football Club – depois Olaria Atlético Clube -, cujo estádio foi concluído em 1947, na Rua Bariri.

8- O bairro abrigou diversas salas de cinema, como: Cinema Santa Helena, Cinema Rosário, Cinema Oriente, Cinema São Geraldo, entre outros.

9- Por iniciativa do Governo Vargas fora construído, em 1945, o conjunto residencial do IAPC (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários) que representou um grande avanço em termos de solução de moradia.

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985 e pela Lei N° 2.055 de 9 de dezembro de 1993, que delimita a R.A. e o Bairro do Complexo do Alemão e pela Lei N° 2.119 de 19 de janeiro de 1994 que cria o bairro da Maré.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

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Mais ou Menos Isso – E se os bairros da Zona Norte fossem as seleções?

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Méier, por exemplo, seria Camarões. Afinal, não é qualquer um que tem leão em suas terras. Ou você vai dizer que nunca foi na Dias da Cruz aos domingos? Já deve até ter tirado foto com aquele leão que eu sei.

Já o Cachambi seria Nigéria. Todo mundo pensa que é Méier, que é tudo igual. Mas na verdade tem seu próprio território.

O Rio Comprido seria a pequena Costa Rica. Apesar de estar entre os grandes como Tijuca e Estácio, ele tem o seu valor. Veja o Túnel Rebouças, por exemplo.

Bento Ribeiro seria Portugal. É de lá que vem o craque Ronaldo 😉

Del Castilho, com o Nova América, é tipo a Argentina. No fundo, no fundo, o que a gente gosta mesmo é de ir lá e dar um passeio.

Agora, o Grajaú seria o Uruguai. Até porque lá pode morder à vontade. Inclusive, me vê 3 pastéis do Adão, por favor.

Rocha seria os Estados Unidos. Você acha que vai ser fácil fácil passar por eles. Mas no final das contas passa o maior sufoco na 24 de Maio.

Com certeza a Penha seria a Grécia. Afinal, só eles podem bater no peito e dizer que têm o Olimpo.

E a Tijuca? Espanha, é claro. Depois de um jogo no Maracanã, volta pra casa rapidinho.

Leo Valpassos e Lucas Ribeiro www.facebook.com/maisoumenosisso

*As opiniões publicadas nesta coluna são de responsabilidade integral dos autores e não representam necessariamente a opinião deste site.