suburbano da depressão vitor almeida zona norte etc

Suburbano da Depressão: Causos, contos e crônicas

Suburbano da Depressão: Causos, contos e crônicas

 

É com muita alegria que trazemos essa dica literária! Está em pré-venda no site da editora Autografia o livro "Suburbano da Depressão: Causos, contos e crônicas" de Vitor Almeida, criador da famosa página "Suburbano da Depressão", no Facebook. Os 100 primeiros, além de contarem com desconto, ainda levam o livro autografado pelo autor. É claro que já garantimos o nosso!

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Hoje podemos conjugar o verbo SUBURBANIZAR, graças aos deuses da Supervia, dos BRTs, das vans e das kombis. Nossa história tá aí, nas ruas, praças, quintais de casas, festas de família e suas confusões. Trouxe pra nós o que melhor tem no Rio de Janeiro: O SUBURBANO. Vira as costas pra praia, pro Cristo, pro Pão de Açúcar, meu primo! O Rio acontece aqui nas nossas ruas, no nosso improviso, nas nossas festas. - Vitor Almeida

Para garantir o seu exemplar basta clicar nesse link aqui.

flupp-2016

5ª edição da Flupp começa nesta terça

5ª edição da Flupp começa nesta terça

Vida longa à Favela

flupp-2016

De hoje até domingo rola a 5º edição da FLUPP, na Cidade de Deus. Nesta edição, mais de 50 autores de 20 nacionalidades e uma grande homenagem ao escritor gaúcho Caio Fernando Abreu (morto há 20 anos). A FLUPP há cinco anos vem chamando atenção para a realidade e a produção artística das minorias periféricas. Como parte das celebrações pelos 50 anos da Cidade de Deus, os convidados debaterão temas como racismo, machismo e homofobia. 

A FLUPP de 2016 terá mais de 100 horas de programação diversa e diversificada, com debates entre autores nacionais e internacionais, show musicais, espetáculos teatrais, realidade virtual, gincana literária e poetry slam. Iremos contar com convidados como a pastora lésbica Pamella Ligthsey, o compositor Dudu Nobre e a slammer secundarista Tainara Coelho, todos eles negros como as curadoras Roberta Estrela D'Alva e Yasmin Thayná. Mais do que nunca, a FLUPP da Cidade de Deus será uma plataforma contra o racismo, e em particular contra a morte em escala industrial dos jovens negros de nossas favelas.

Uma das novidades é o projeto criado em Barcelona por um grupo de pesquisadores e artistas: “Machine to be another” (Máquina de ser outro). Combinando áudios, vídeos em 360 graus, realidade virtual e técnicas de neurociência, a experiência cria uma ilusão cerebral que faz o usuário ver-se e sentir-se no corpo de outro. As sessões, gratuitas, acontecem das 14h às 22h, na praça principal da Cidade de Deus. Haverá também, em datas e horários a serem confirmados, performances de teatro imersivo, que irá misturar a realidade virtual e a física, colocando o visitante frente a frente com os narradores da histórias. No Brasil pela primeira vez, o “Machine to be another” participa da Flupp dentro da iniciativa do festival de ampliar a sua programação para outras formas narrativas.

Patrick Chomoiseau e Conceição Evaristo farão uma mesa que poderá entrar para a história dos festivais literários no dia 13 de novembro. Não será muito diferente com o debate envolvendo Nadifa Mohamed e Ana Maria Gonçalves, que discutirá o lugar do negro no mundo a partir do olhar feminino. O cinema, a inclusão digital e o samba também serão debatidos por artistas negros, como o diretor Joel Zito e a cantora Ellen Oléria.

Uma sexualidade hoje chamada de queer também terá grande destaque na programação, como se pode depreender pela mesa envolvendo Marcelo Caetano, Mc Linn da Quebrada e Amara Moira. Marcado para o dia 12 de novembro, esse debate é uma espécie de elo perdido entre a Cidade de Deus e Caio Fernando Abreu, autor homenageado da FLUPP de 2016. Pelo terceiro ano consecutivo, a curadoria do Rio Poetry Slam será da poeta e atriz Roberta Estrela D'Alva.

A FLUPP Parque, que pelo segundo ano terá como epicentro uma Gincana Literária, mostrará o resultado de dois meses de trabalho dentro de cinco escolas de ensino fundamental da Cidade de Deus. Uma espécie de festival de leitores, em que o epicentro das ações é a interpretação que os estudantes fizeram da obra dos autores que visitaram sua escola. A cantora, educadora e escritora Bia Bedran será uma das participantes, assim como a atriz Elisa Lucinda (no dia 11) e muitos outros. FLUPP Parque foi inteiramente dedicada à poderosa tradição da poesia oral brasileira, ela própria uma permanente afirmação de nossa herança africana. Quem acompanhar a programação das manhãs de 9, 10 e 11 poderá ver o que os grandes compositores do samba, rap e funk poderão fazer para formar novos leitores.

FLUPP 2016
8 a 13 de novembro
Endereço: Rua Edgard Werneck, 1565 - Jacarepaguá
Praça da Cidade de Deus (Praça Padre Júlio Groten)

Programação completa aqui.

A rua é nóis

A rua é nóis

LAB SPFW - N42 Outubro / 2016 foto: Ze Takahashi / FOTOSITE

LAB SPFW - N42 - Outubro / 2016 - Foto: Ze Takahashi / FOTOSITE

Você já teve a oportunidade de assistir aos desfiles numa semana de moda? Quantos te emocionaram? Poucos? Nenhum ?

O styling, o casting, as “tendências”... Tudo isso foi cansando ao longo dos tempos  culminando num formato padronizado, onde pouco se cria e grande parte se copia das passarelas europeias,  e essas,  perdendo o fôlego no quesito originalidade.

O Rio de Janeiro busca seu lugar, outrora glamouroso e São Paulo respira ofegante, não só por causa da poluição do ar.

Respirava!

A SPFW abriu espaço para a representatividade, para o autêntico.

Ontem, 24/10, Emicida bombeou oxigênio e genialidade em um evento que estava se apagando, puramente por não entender que os tempos são outros, que o mundo mudou.

Com sua grife, a Laboratório Fantasma (LAB), Emicida consagrou o dia que a favela pisou na passarela. Levou a periferia pra uma semana de moda, mostrou o forte streetwear, a influência do autêntico estilo da rua.

E o que são roupas, quando se tem gente desfilando? Sem rótulos, com verdade, em um ambiente que busca com tanta voracidade a superficialidade, a LAB deu o seu recado.

''Fiz com a passarela o que eles fez com a cadeia e com a favela: enchi de preto”, disse Emicida.

E nesse dia, em que a favela invadiu o Fashion Week, aproveito para agradecer todos os leitores que desde o início acreditaram no Zona Norte Etc , que sabem que o subúrbio tem voz e vez. Juntos a gente faz o jogo virar!

Ontem o Emicida deu fôlego não só à moda nacional, mas a este coração que vos fala, que às vezes cansa de brigar pelo óbvio mas que teima em não desistir.

A rua “é nóis”.

Abaixo você confere o desfile na íntegra.

E fica esse recado pra você:

cocota @ilhadogoverbador

ZN na História – Cocotá

cocota @ilhadogoverbador

Foto: @ilhadogovernador

1- Origem do nome do bairro: O nome indígena, COG-ETÁ ou COG-ATÁ, ou seja, “roças”, refere-se aos cultivos feitos pelos primeiros habitantes da Ilha do Governador.

2- A região era conhecida como Praia da Olaria, devido na segunda metade do século XIX, haver produção de artefatos de cerâmica para a construção civil na região.

3- O bonde começou a circular em 1922, e existe ainda a Estação de Bondes Santa Cruz, hoje com outro uso.

4- Destaca-se na história o espanhol Ramon Rodriguez Y Rodriguez que veio para o bairro no final do século XIX e construiu a primeira empresa da Ilha do Governador, uma fábrica de cal (caieira), onde hoje está o Edifício “Sobre as Ondas”.

5- No bairro ficam o Centro Cultural Euclides da Cunha, o Fórum da Ilha do Governador e a Igreja de São Sebastião.

6- O antigo Saco e Praia da Olaria foram aterrados, para a implantação do Parque Poeta Manuel Bandeira, inaugurado em 19 de abril de 1978.

7- Outro destaque é o Esporte Clube Cocotá, inaugurado em 3 de dezembro de 1922, em um terreno de 11.500 m², entre as Ruas Graná e Moravia.

8- No limite entre esse bairro e o da Cacuia, fica o Hospital Municipal Paulino Werneck, inaugurado em 1935, com o nome “dispensário”, para tratamento de tuberculosos. Atualmente funciona como emergência e maternidade.

9- A mais recente grande obra beneficiando o bairro foi a construção do novo Terminal Hidroviário do Cocotá, inaugurado no dia 16 de novembro de 2006.

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985.

 

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

Soda Noise - Mon Ra

Mon-Ra – Atitude, Talento e Clipe Novo!

 

Soda Noise - Mon Ra

O nome dele é Ramon Tavares, vulgo Mon-Ra, tem 19 anos e é cria de São João de Meriti, mais precisamente do Bairro Grande Rio. Em 2014, ele foi responsável por criar a “Batalha da Praça“, no bairro de Éden, também em São João, onde foi palco de reunião de ótimos nomes da cena. Mon-Ra vem acertando desde sua primeira música gravada, chamada “Bandida”, que vai estar no 1º EP e foi classificada para o “Talentos – Meriti – 2015”.

A partir disso, ele vem crescendo, amadurecendo e produzindo muito. Nas letras, são evidenciadas realidades do cotidiano dos jovens da Baixada Fluminense visando a conscientização da galera. Em breve o EP “Praga do Egito” vai ser lançado. Entre as músicas estarão Sente o Peso, Minha Reflexão, Bandida e Elas Querem. Por enquanto, deixamos o clipe da música VQETNP (Vem Que Eu To No Porte) pra vocês curtirem e espalharem em suas timelines!

*Se você é músico, ou tem alguma dica, mande o material para: contato@zonanorteetc.com.br