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Rio 450 – ZN na História – Pavuna

Nossa coluna ZN na História chega hoje à Pavuna!

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Registro da Feirinha da Pavuna | Foto: Reprodução Instagram @rioalem

1- Origem do nome do bairro: Vem do indígena PABUNA ou YPABUNA – “lugar ou região escura, sombria, tudo negro’’.

2- No século XVI, os franceses registravam aldeias de índios tupis em seus mapas, e uma delas, a aldeia de “UPABUNA”, estaria às margens do referido Rio Pavuna.

3- Nessa região se instalaram engenhos de produção de açúcar e registrava-se a existência, no século XVIII, da Fazenda Nossa Senhora da Conceição da Pavuna, pertencente à família Tavares Guerra, cuja capela data de 1788.

4- No final do reinado de Dom Pedro I, foi construído o Canal da Pavuna, por influência do ministro José Inácio Burles.

5- Em 1833, o bairro se localizava dividido pelo rio de mesmo nome, cada lado pertencendo a uma freguesia da cidade: a do lado sul, à freguesia Irajá, e a do lado norte, à freguesia de São João de Meriti.

6- Houve na época uma disputa com Nova Iguaçu, que requeria as terras de ambas as margens do Rio Pavuna, mas o Rio de Janeiro ganhou, fixando-se então o limite no divisor histórico das freguesias, o referido Rio Pavuna.

7- Nas terras do antigo Engenho Nossa Senhora da Conceição, entre as décadas de 1940 e 1950, foi feito o loteamento da “Vila Dom Pedro II”

8- Na década de 1970, grande conjunto habitacional foi erguido, denominado de “Nova Pavuna”. Posteriormente, foi implantado o conjunto “Vilage Pavuna”.

9- O Centro Comercial do bairro é interligado com o vizinho de São João de Meriti e, entre a Linha Verde, a Rodovia Presidente Dutra e o Canal da Puvuna, fica a Zona Industrial da Pavuna.

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985 e pela Lei N° 1.787 de 23 de abril de 1999 que cria o bairro Parque Colúmbia.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

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Rio 450 anos – ZN na História – Del Castilho

Hoje falamos sobre o bairro de Del Castilho. E para quem quiser conhecer pessoalmente o professor Robson Letiere, a exposição das bandeiras e todas as informações do livro Rio Bairros estarão pelo Méier até domingo. É só passar por lá para conferir esse trabalho incrível de pesquisa!

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Foto: Reprodução Instagram @orioquenaosemostra

1- Origem do nome do bairro: Homenagem ao engenheiro da Estrada de Ferro Melhoramentos do Brasil, Manoel Maria Del Castilho, amigo de Paulo de Frontim.

2- A região pertencia à freguesia de Inhaúma e era atravessada pela Estrada Real de Santa Cruz, atual Dom Helder Câmara, e se chamava
Venda Grande.

3- No final do século XVIII, a área fazia parte da imensa propriedade rural da fazenda do Capão do Bispo, do Primeiro Bispo do Rio de Janeiro, Dom José Joaquim Castelo Branco.

4- Com a construção da Estrada de Ferro Melhoramentos do Brasil, depois Linha Auxiliar, foi implantada a estação de Del Castilho.

5- A Estrada de Ferro Rio D’Ouro também tinha uma estação que se chamava Liberdade e depois foi rebatizada de Del Castilho. Existiam, portanto, duas estações ferroviárias Del Castilho.

6- Na década de 1940, no governo do presidente Eurico Gaspar Dutra, foram construídos grandes conjuntos habitacionais no bairro.

7- Em 1824, foi instalada a grande fábrica da Companhia Nacional de Tecidos Nova América, uma das maiores e mais tradicionais fábricas do país.

8- Esta fábrica, de capital inglês, muito contribuiu para a formação deste bairro, possuindo até hoje entre seus moradores descendentes de imigrantes ingleses e de outros países europeus, que não os portugueses.

9- Em 1991, suas instalações foram desativadas e em seu lugar foi instalado, em 1995, o Shopping Center Nova América que preservou a
arquitetura original da fábrica, estilo inglês do início do século.

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

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Rio 450 – ZN na História – Oswaldo Cruz

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Registro da Feira das Yabás, evento tradicional do bairro | Foto: Reprodução Instagram @felipebpacheco

Nossa coluna ZN na História chega hoje a Oswaldo Cruz! E como o bairro tem história!

1- Origem do nome do bairro: Homenagem ao grande sanitarista que erradicou a febre amarela no Rio de Janeiro e implantou o Instituto em
Manguinhos.

2- A área do atual bairro fazia parte da Fazenda do Campinho, atravessada pelo Rio das Pedras, até as Serras do Engenho do Portela.

3- Com a implantação da Estrada de Ferro Dom Pedro II, depois Central do Brasil, foi fundada, em 1898, a estação de Rio das Pedras, atual Oswaldo Cruz.

4- O bairro cresceu ao longo das Ruas João Vicente e Carolina Machado, com casario simples, comércio local modesto e vielas que só seriam
reconhecidas como logradouros em 1917.

5- A tradição do bairro está ligada ao samba, à Escola de Samba Portela e aos seus grandes compositores.

6- A Portela foi fundada em 1923, a partir da união dos blocos “Baianinhas de Oswaldo Cruz” e “Quem Fala de Nós Come Mosca”, depois “Quem Faz é o Capricho” e “Vai Como Pode”, até, em 1935, se tornar o G.R.E.S. Portela.

7- Com quadra localizada na Rua Clara Nunes, a Portela é a escola recordista de títulos do carnaval carioca, totalizando 21 vitórias.

8- Destaca-se na história do bairro e do samba carioca a personalidade de Paulo Benjamim de Oliveira, o mestre Paulo da Portela, “Cidadão Samba”, que é homenageado na praça que leva o seu nome e na estátua erguida em 1956.

9- Próximo fica a “Portelinha”, a primeira sede da escola Portela, época em que o bairro já era famoso reduto do samba, vocação mantida até os dias de hoje, com pares promovendo “rodas de samba” e pagodes.

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

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paz no complexo

Rio 450 – ZN na História – Complexo do Alemão

O Complexo do Alemão tem história. Tem passado. Como todos os outros bairros que figuraram nesta coluna, foi feita uma pesquisa para se coletar dados sobre a construção e estabelecimento deste espaço que hoje infelizmente aparece nos jornais apenas pela guerra diária.

Prestamos aqui nossa homenagem relembrando e respeitando o local através de sua história e torcemos para que uma nova trajetória seja escrita, sem violência. #PaznoAlemão

paz no complexo

1- Origem do nome do bairro: Homenagem a Leonard Kaczmarkiewicz, polonês refugiado da Primeira Guerra Mundial, que ficou conhecido pelo apelido de “Alemão”.

2- Antes da colonização portuguesa, as áreas próximas à região eram habitadas pelos índios Tamoios, que viviam às margens do Rio Timbó.

3- Muito após o extermínio dos Tamoios, os jesuítas se estabeleceram na região – já no século XVIII -, dando origem à Fazenda de Inhaúma e seus engenhos.

4- A ocupação da Serra da Misericórdia ocorreu no início do século XIX, com Francisco José Ferreira Rego.

5- Por ocasião de sua morte, os herdeiros venderam as terras para Joaquim Leandro da Motta, que, por sua vez, dividiu sua propriedade em grandes lotes.

6- Em 1928, Leonard Kaczmarkiewicz “Alemão” promoveu o primeiro loteamento de suas terras.

7- No dia 4 de dezembro de 2008, o presidente Lula visitou o Complexo do Alemão, em evento realizado num antigo depósito de gás abandonado, para o lançamento do Territórios da Paz , além de anunciar diversas outras obras de melhorias para a região.

8- Nesse bairro aconteceu a execução brutal do jornalista Tim Lopes, que teria sido uma vingança por sua reportagem “Feirão das Drogas”, que foi laureada com o Prêmio Esso de Jornalismo.

9- O bairro conta hoje com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e virou atração turística com o Teleférico do Alemão, administrado pela Supervia.

10- Delimitado pela Lei N° 2.055, de 09 de dezembro de 1993, alterando os limites dos Bairros de Olaria, Ramos, Bonsucesso, Inhaúma e Higienópolis.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

Rio 450 anos – ZN na História – Engenho de Dentro

Chegamos ao bairro histórico do Engenho de Dentro!

Hotel da Loucura_ Instituto Nise da Silveira_ Zona Norte Etc

Foto: Parede Interna do Instituto Municipal Nise da Silveira (Hotel da Loucura)

1- Origem do nome do bairro: A sua origem remonta à época colonial, quando suas terras eram um engenho de açúcar (engenho de dentro).

2- No século XVIII, a região pertenceu ao mestre de campo João Árias de Aguirre.

3- Com o desmembramento de suas terras, destacou-se a Chácara do Dr. Francisco Fernandes Padilha, que se estendia até o sopé da Serra dos

Pretos Forros.

4- Em 1908, uma fábrica de vidro existente na atual Rua Gustavo Riedel foi transformada em hospital de emergência e, mais tarde, tornou-se o Hospital Dom Pedro II, destinado aos doentes do antigo Hospício da Praia Vermelha.

5- Atualmente, o antigo “Hospital dos Alienados” abriga o Instituto Municipal Nise da Silveira.

6- O que deu impulso à ocupação do bairro foi a abertura da Estrada de Ferro Dom Pedro II, depois Central do Brasil, que trouxe para o bairro as grandes oficinas ferroviárias do Engenho de Dentro que, em 1881, eram consideradas as mais importantes da América Latina.

7- Em 1983, na área das oficinas, foi instalado o Museu do Trem, ou Centro de Preservação Histórica Ferroviária do Rio de Janeiro, com várias relíquias históricas, como a famosa locomotiva “Baronesa” que inaugurou a Estrada de Ferro Mauá.

8- A construção da Linha Amarela, entre 1994 e 1997, possibilitou a ligação dos subúrbios com a Barra da Tijuca e valorizou o bairro.

9- No bairro está situado o Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão).

10- A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto No 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do DecretoNo 5280, de 23 de agosto de 1985.

Fonte: Livro “Rio Bairros” de Robson Letiere

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