leão etíope

Nei Lopes no Leão Etíope do Méier

Nei Lopes no Leão Etíope do Méier

leão etíope

Arte Lalan Bessoni

A Universidade Volante é uma parceria entre o editor Sergio Cohn e o Leão Etíope do Méier. A série de aulas tem como objetivo levar discussões e propostas de debates/palestras que geralmente ficam restritas às paredes das universidades para espaços públicos que contam com livre acesso dos transeuntes.

O projeto já contou com a participação do teórico cubano Carlos Moore, a vereadora Mariele Franco, a historiadora Nathalia Grilo, o professor Renato Emerson e ainda há duas datas a confirmar com o historiador Luiz Antonio Simas e o cineasta Joel Zito, sendo que estes tiveram suas aulas adiadas por conta da chuva.

Como eixo central, as aulas pretendem abordar diferentes perspectivas sobre a cidade e a complexa formação cultural do Rio tendo a negritude como cerne.

O tema da próxima aula será "O Samba na Literatura de um Sambista" ministrada pelo grandessíssimo Nei Lopes, que é compositor e intérprete de música popular, escritor e estudioso das culturas africanas, no continente de origem e na Diáspora.

Bacharel em Direito e Ciências Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da antiga Universidade do Brasil, atual UFRJ, tem publicada em livro vasta obra toda centrada na temática africana e afro-originada. Além de escritor, compositor e pesquisador, Nei Lopes é ativo participante do movimento pela igualdade de direitos dos negros. Colabora com crônicas para jornais e revistas cariocas e tem diversos livros publicados, entre eles: “Kitábu, o livro do saber e do espírito negro-africanos” (Senac, 2005), “Partido alto, samba de bamba” (Pallas, 2006), “Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana” (Selo Negro, 2004), “Sambeabá: o samba que não se aprende na escola” (Casa da Palavra, 2003), “Zé Kéti: o samba sem senhor” (Relume Dumará, 2000) e “171-Lapa-Irajá: casos e enredos do samba” (Folha-seca, 1999).

Em 2015, lançou pela Editora Record, o romance “Rio Negro, 50”, sobre o Rio na década de 1950, do ponto de vista do povo negro; tem pronto para publicação pela Editora Civilização Brasileira, o “Dicionário da História Social do Samba”, escrito em parceria com Luiz Antônio Simas. Independente de sua obra de cancionista com mais de 350 títulos gravados desde 1972, em 2015 Nei recebeu aplausos da crítica teatral de Rio e São Paulo como autor, sem parceiros, da trilha sonora do musical “Bilac Vê Estrelas”, de Heloisa Seixas e Júlia Romeu.

Em 2016, pelas canções compostas para o referido musical, foi agraciado, na categoria “Música”, com o 28º Prêmio Shell de Teatro, o Troféu Bibi Ferreira e o prêmio da APTR, Associação de Produtores de Teatro do Rio de Janeiro. Na mesma ocasião, pelos dois livros publicados em 2015, fez jus ao prêmio Faz Diferença, Segundo Caderno-Prosa, do jornal O Globo.

O evento será na praça Agripino Grieco, Rua Dias da Cruz, s/n - Méier

A partir das 16h, acesso público e gratuito.

Após, discotecagem em vinil do acervo do projeto Achados do Seu Carlinhos.

Evento do Face

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